Não existe sustentabilidade, com pessoas adoecendo na empresa!
Começo com essa forte provocação.
No mundo corporativo ainda existe uma dicotomia entre sustentabilidade e gestão de pessoas. É como se, ser sustentável ainda fosse vista apenas como meio ambiente.
O termo ESG (Environmental, Social and Governance), tem ganhado alta visibilidade, graças à preocupação crescente do mercado financeiro sobre a sustentabilidade.
Já aprendemos e evoluímos muito nessa jornada de “juntar partes” e olhar o negócio, a produtividade e as pessoas de uma forma mais integrada e sistêmica, porém ainda temos muito a percorrer.
ESG é um tema que está na pauta do mundo dos negócios hoje e que veio para ficar. É um acrônimo, que na tradução se refere as 3 dimensões: ambiental, social e governança.
Não é um tema novo, nem tão pouco uma evolução da sustentabilidade, como muitos pensam. ESG é a própria sustentabilidade – é o olhar do setor financeiro sobre ela.
Os principais desafios do S, o Social do ESG permeiam temas chaves como, por exemplo: direitos humanos, relações de trabalho, leis trabalhistas, diversidade e inclusão, desenvolvimento e carreira, saúde e segurança no trabalho, relacionamento com a comunidade local, bem-estar e saúde mental.
Saúde mental, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, é:
“um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar as suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.”.
Na prática, está relacionada à forma como cada um de nós reage as exigências, mudanças e desafios da vida e tem a ver com uma constante busca de equilíbrio, ou seja, tem uma parte que é da empresa e outra que é de responsabilidade de cada um!
Falar de saúde mental, dentro das empresas e na vida, ainda é um enorme tabu – significa quebrar mitos e descortinar crenças e pré-conceitos, como o de que ser produtivo é trabalhar muitas horas e o de que “vestir a camisa” significa abrir mão da vida pessoal, trabalhando de modo desfreado.
A pandemia veio colocar ainda mais luz no tema saúde mental – ansiedade, depressão, burnout etc e o ESG com suas medidas de desempenho veio colocar ainda mais pressão na forma como a empresa está (ou não está), gerenciando o ambiente e cuidando das pessoas – de forma responsável e sustentável.
Para isso, é preciso mudar! É preciso uma nova forma – de liderar, de educar, de gerenciar carreiras, de medir e reconhecer resultados, de comunicar, de cuidar da gente, de integrar partes…
O quanto está preparada(o) para essas mudanças?
Para te inspirar a agir, trago 3 dicas práticas de como você pode ser um agente de mudanças e fortalecer o S do ESG na sua empresa e na sua vida:
- Faça várias pausas estratégicas no seu dia. É preciso parar e respirar para recuperar e para criar. Uma mente cansada pode chegar ao esgotamento;
- Promova e cultive espaços de escuta e de fala. Falar não substitui terapia, mas é terapêutico. Ofereça a sua escuta, às vezes o que nós precisamos é apenas nos sentir ouvidos, vistos, com voz;
- Cuide da sua “máquina” – seu corpo, sua parte física é a base para que todo o resto funcione bem. Insira 1 dose de movimento e de saúde no seu dia e lembre-se: a constância é mais importante que a intensidade.
Que tal criar e monitorar metas e reconhecimentos para cada dica e passo dado? Consciência, diálogo, gestão e reconhecimento são peças chaves para sustentar uma vida, uma cultura, um negócio sustentável!
Eu sou Ellen Ravaglio e a minha coluna “Alta Performance & Saúde Mental” tem como objetivo instigar a exercitar o autocuidado, o cuidar do outro e do negócio de forma consciente e sustentável.
Gostou do artigo?
Quer conversar mais sobre como promover a saúde mental e a sustentabilidade na sua vida, no seu negócio? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Forte abraço,
Ellen Ravaglio
https://www.vikaas.com.br
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vikaas@vikaas.com.br
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