A Comunicação como peça central da Cultura da Mudança
O que eu tenho que mudar em mim para que o outro mude?
O tema comunicação sempre foi importante, mas no século XXI eu diria que ele ganhou um peso ainda maior, se tornou vital para a conexão da vida das pessoas que passam a maior parte do tempo focadas no trabalho.
Durante a minha carreira, de tempos em tempos sempre ouvia a pergunta: você trabalha para viver ou vive para trabalhar? Confesso que hoje esta pergunta tem um significado completamente diferente na minha vida. Aprendi que tem tudo a ver com a utilização dos nossos talentos natos e com o nosso propósito de vida.
Valorizo e ensino cada vez mais que cada pessoa é única. Basta reconhecer suas verdadeiras capacidades e o seu mundo interior, onde na maioria das vezes, ainda é desconhecido por boa parte das pessoas.
Autoconhecimento já não é mais coisa de consultório psicanalítico. Passou a ser mandatório até para podermos compreender que tipo de comunicação estamos praticando conosco mesmo e como estamos impactando o nosso entorno.
Tudo que acontece externamente é um reflexo do que trazemos em nossas crenças, valores e modelos aprendidos. Como pratico as minhas escolhas? Como engajo as pessoas a minha volta? A quem estou servindo? Ao ego ou ao meu EU verdadeiro?
A boa noticia é que Mudar é preciso. E que não precisamos fazer isso sozinhos.
Mudar significa testar coisas novas, explorar o desconhecido, errar, acertar, evoluir. Mudar significa se adaptar a situações que não estávamos acostumados. É saber ler o que esta acontecendo e tomar uma nova decisão. Mudar é sair do lugar comum para explorar um mundo de oportunidades. Se você quer fazer algo novo, então tem que mudar.
O termo “mudar” é bastante comum e simples de entender, mas difícil mesmo é fazer a mudança na prática. Ninguém simplesmente muda do dia para a noite. É preciso entender os movimentos de mudança, ler o cenário ao seu redor, convencer as pessoas a sua volta e só então você será capaz de mudar.
E não estamos falando somente sobre você. Quando se muda, você muda o que está a sua volta, as pessoas, os processos, as organizações, o mercado.
É por isso que há dez anos estamos ministrando o Jornada de Formação Líderes Agentes da Mudança . Para inovar é preciso mudar, e para mudar é preciso aprender como se fazer isso. Nesse programa vamos explorar as diversas etapas do processo de mudança. O que é mudança, seus aspectos, a transição, as principais resistências, como mapear, implementar e sustentar a mudança, sendo um verdadeiro Agente da Mudança.
Para esse programa trazemos além de mim, especialistas no tema, empresas praticantes e vários depoimentos de Agentes da Mudança que diariamente ensinam e implementam a mudança em diversas corporações.
Ao final de cada turma, mentoria ou coaching, fica claro que o processo que bloqueia a comunicação e impede o crescimento individual não está ligado ao trabalho, mas a algum sabotador que insiste em se fazer presente. E como resultado, reforça a crença de que para ter sucesso, precisamos trabalhar 24h por dia, fazer tudo ao mesmo tempo, negligenciar alimentação saudável, corpo exercitado e ser reconhecido como uma pessoa entregadora de resultados, brilhante e inteligente.
Sem falar da responsabilidade em manter viva a conexão junto a rede de networking, pois como dizem, quem não é visto não é lembrado. Será mesmo?
Se este modelo de atuação fosse eficaz, não teríamos 30% dos profissionais com a Síndrome de Burnout no Brasil, segundo ANAMT – Associação Nacional da Medicina do trabalho.
Para percebermos como anda a nossa comunicação, sugiro o exercício das seguintes reflexões: ao deitarmos a cabeça em nossos travesseiros, estamos conseguindo refletir sobre como foi o nosso dia? quanto deste dia nos colocamos no topo da lista?
Pois é, a comunicação entra neste lugar.
Para existir e ser eficiente precisa fazer sentido . E isso está ligado na maneira como estamos sentindo a nós mesmos e os outros a nossa volta. Não tem a ver com lifelong learning, internet das coisas, inteligência artificial, método ágil, entre outras prática, tem a ver com comportamento, conexão com os nossos sentimentos e valores.
E quando começamos a entender isso e praticamos com nós mesmos, tudo flui em nosso entorno, até porque, a mudança será permanente daqui para frente, só que a escolha é nossa em embarcar em tudo.
Gostou artigo?
Quer saber mais sobre o papel da comunicação na Gestão e Cultura da Mudança? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Estamos juntos, conte comigo!
Kátia Soares
https://www.agentesdamudanca.com.br
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