Prisões Mentais: A sua mente te liberta ou te aprisiona?
Somos metódicos por natureza. Procuramos uma vida que seja previsível e dentro de nossa “zona de conforto”. Contamos com a rotina e, geralmente, aprendemos padrões de pensamentos. Na prática, criamos atalhos em nossas mentes quase da mesma maneira como abrimos trilhas na grama devido ao uso repetido do mesmo caminho.
Desta forma, esses padrões se tornam automáticos e somos levados a acreditar que tais hábitos de pensamentos e de comportamento estão “além do nosso controle”. Parece que a vida apenas passa por nós. Não apenas racionalizamos nossas reações á vida, mas também nos tornamos vítimas de forças que limitam nosso potencial como seres humanos.
Ao nos vermos relativamente impotentes e guiados por instintos, a possibilidade de criarmos, ou pelo menos cocriarmos, nossa própria realidade parece difícil de entender. Nos trancafiamos em prisões mentais. Perdemos de vista nosso próprio potencial natural tanto quanto o potencial do próximo.
As maneiras como permanecemos prisioneiros dos nossos pensamentos são bem documentadas na obra daqueles que exploram o cenário de nossas vidas psicoespirituais. O médico Deepak Chopra, em seu livro Vida Incondicional, diz:
“Construímos a prisão, e a tragédia é que nem mesmo conseguimos ver os muros”.
É por meio da busca por sentido que damos novas formas a nossos padrões de pensamentos, nos descongelamos a nossa perspectiva limitada e encontramos a chave e abrimos as portas de nossas celas metafóricas.
Cultivar uma mente forte significa lidar bem com a vida.
O sofrimento advém das armadilhas que a nossa mente cria. Uma mente forte nos torna capaz de fazer mais da vida e sermos de fato felizes, não importando as situações externas, podemos cultivar um estado de bem estar interno.
Viktor Frankl, psiquiatra que ficou preso num campo de concentração durante a segunda guerra mundial, encontrou esse sentido na vida, e apesar, do sofrimento que o cercava.
No entanto, Frankl não hesita em dizer que não é preciso que haja um evento tão traumático para encontramos sentido em nossas vidas. Ele quer dizer que mesmo se e quando sofremos, não importa o quanto, somos capazes de encontrar sentido em tal situação. A escolha da busca de sentido em nossas vidas é um caminho para uma vida gratificante.
Podemos iniciar esse processo de busca de sentido explorando esses sete aspectos que Frankl deixou como legado, a saber:
- Somos livres para escolher nossas atitudes em relação a tudo que acontece conosco;
- Podemos entender nosso desejo por sentido como um empenho consciente em valores e objetivos significativos;
- Podemos encontrar sentido em todos os momentos da vida, basta cultivarmos o estado de presença;
- Podemos descobrir como trabalhamos contra nós, como nos autossabotamos;
- Podemos nos distanciar de nós mesmos, adquirindo uma nova perspectiva usando o humor a nosso favor;
- Não controlamos nada do que nos acontece, mas podemos controlar como respondemos ao mundo;
- Não foque no que você está tendo como resultado, mas no que você oferece ao mundo.
Esses sete princípios que formam a base dos ensinamentos de Frankl nos oferece grande aprendizado de sentido, liberdade e uma profunda ligação com nossas próprias vidas e com a vida dos outros, tanto local quanto globalmente.
Gostou do artigo?
Quer aprofundar em seu autoconhecimento e como se libertar de suas prisões mentais? Estou disposta a lhe guiar por uma jornada interior que com certeza poderá ser muito gratificante em sua vida. Então, entre em contato comigo. Se quiser pode deixar sua dúvida também, envie para: lisanunes@personalmind.com.br. Terei o maior prazer em lhe ajudar.
Boas reflexões e até o próximo artigo!
Lisa Nunes
Psicóloga, Coach e Mentora
https://www.linkedin.com/in/elisangelab/
Confira também: Nossa biografia humana: Nono Setênio, fase dos 56 aos 63 anos
Participe da Conversa