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2 Maneiras Distintas de Responder ao Conflito entre as Pessoas

Explore duas maneiras de responder ao conflito entre as pessoas. Aprenda como cada abordagem pode influenciar o desfecho dos desentendimentos e promover (ou não) um ambiente de crescimento e entendimento mútuo.

2 Maneiras Distintas de Responder ao Conflito entre as Pessoas

2 Maneiras Distintas de Responder ao Conflito entre as Pessoas

Todos devemos estar cientes de que conflito é gerado por emoções pessoais mal resolvidas, e essas emoções desembocam nos conflitos entre as pessoas.

Quando o conflito acontece entre as pessoas, este já habitava aquele que interpretou o seu próprio incômodo como se o outro houvesse provocado o seu desconforto.

Ao sentirem o desconforto, que culmina em embate, é claro que o conflito já faz parte de cada um deles.

A partir disto basta perceber que é a maneira como lidamos com o conflito, e não este por si só, que é a causa das dificuldades entre as partes.

O conflito é como um “catalisador que precipita uma série de consequências enlaçadas, que podem ser deliciosas emergências vitais, ou explosivos trajetos de desencontros e neuroses”. WARAT, Luís Alberto.

Os conflitantes podem responder ao conflito de duas maneiras, a saber:

1. AUTOPROTEÇÃO OU DEFESA

A autoproteção ou defesa são maneiras defensivas, que aprendemos a usar como estratégias para conseguir lidar com nossos medos. É assim que nos protegemos de tudo aquilo que nos assusta ou nos tira da zona de conforto.

Essas são estratégias usadas pelos conflitantes em seus argumentos, e muitas vezes descabidas.

Quando utilizam essas estratégias falaciosas, ao invés de considerarem o conflito como algo positivo para o não cometimento de novos erros, eles criam barreiras, constroem paredes e dessa forma surgem as opiniões dissonantes, que abastecem o diálogo até mesmo com impropérios.

Enquanto isso, as respostas daqueles que se defendem são frutos de seu inconsciente, e ao tentarem se proteger de situações, que muitas vezes são única e exclusivamente oriundas do imaginário, mas sempre são frutos do medo de sentir novas dores.

Disto se conclui que qualquer forma defensiva de rebater o conflito não ajuda a aprender.

2. APRENDER

O aprendizado no conflito surge quando os embates se arrefecem, e o mediador pode ajudar as partes a encontrarem o denominador comum, quando se utiliza das técnicas e perguntas que os ajudem a refletir sobre a situação.

Muito do aprendizado na mediação vem das perguntas reflexivas que o mediador faz. E, só a intenção de aprender pode modificar significativamente o rumo do conflito.

O aprendizado pode acontecer ao se construir uma nova situação, que ajuda a suavizar os pontos cegos e surdos na comunicação dos envolvidos.

A maneira como o mediador conduz o processo, também pode beneficiar as partes ao se sentirem acolhidos, ouvidos e respeitados em seus sentimentos mais obscuros e assustadores.

São inúmeras as maneiras do mediador ajudar os conflitantes, e o aprendizado durante o processo se faz tanto com a intenção das partes aprenderem, como com a resistência encontrada à solução, pois esta é o grande desafio que enriquece os mediadores e também as partes, quando entendem o porquê da resolução do conflito.

Finalizo com esta frase de Luciana Seluque:

“A gestão de conflitos exige equilíbrio emocional, atitude positiva e, quando bem conduzida, resulta em consenso e produz engajamento”.

Gostou do artigo? 

Quer saber mais sobre como responder ao conflito por meio do aprendizado, que ajuda a suavizar os pontos cegos e surdos na comunicação dos envolvidos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.

Luísa Santo
https://www.linkedin.com/in/luisasanto/

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Luísa Santo Author
Luísa Santo é advogada, mestra em resolução de conflitos e negociação pela Universidade Kürt Bosch-Suiça, na Argentina. Coach para conflitos pessoais e interpessoais, Analista corporal e comportamental. Atua na área de conflitos pessoais e interpessoais desde 1998. Acresceu aos seus conhecimentos diversas técnicas ao longo do tempo, para que a construção do diálogo entre partes e com seu próprio EU se tornassem mais profícuas. Trabalha com grupos ou individualmente e forma grupos com no máximo dez participantes, para que se ajudem a encontrar soluções para aquilo que buscam. Isso os desperta para a importância e a necessidade das relações, bem como para o desenvolvimento pessoal, e com isso aprendam que juntos sempre serão mais fortes.
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