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Inteligência Artificial no Trabalho: Você tem medo dela?

Explore o paradoxo da IA no ambiente corporativo: o medo versus o potencial de inovação. Estamos realmente preparados para abraçar a Inteligência Artificial como uma ferramenta de trabalho que amplifica nossas capacidades profissionais?

Inteligência Artificial no Trabalho: Você tem medo dela?

Inteligência Artificial no Trabalho: Você tem medo dela?

Regularmente, eu recebo a publicação Neurogap, liderada pelo craque Billy Nascimento, newsletter que debate o uso das neurotecnologias e das tecnologias cognitivas para entender o comportamento humano. O Billy é um empreendedor em neurotecnologia, bem como fundador da Forebrain (forebrain.com.br), empresa que procura construir pontes entre as marcas e os consumidores, e da Athention.(athention.com), empresa cujo propósito é transformar a sociedade por meio de uma educação aprimorada pela neurociência.

Estabelecido esse contexto, Billy conta que um grupo criado na Forebrain debateu a seguinte questão: Você acha que estamos realmente preparados para abraçar a Inteligência Artificial (IA) como uma ferramenta de trabalho que amplifica nossas capacidades profissionais?

Em sua argumentação, o texto cita que a resistência à inovação não é novidade, pois desde os primeiros computadores pessoais até a onipresença da internet, cada avanço trouxe um ciclo de adaptação e hesitação. Entretanto, a história nos ensina uma lição valiosa: aqueles que se adaptam rapidamente não apenas sobrevivem, mas prosperam, redimensionando as fronteiras do possível.

E então, chegamos a uma informação inquietante e até paradoxal.

Conforme publicado pela plataforma “Seu Dinheiro”, o ano de 2024 está sendo promissor para o setor de tecnologia, impulsionado pela expansão da inteligência artificial. Contudo, enquanto as big techs veem os lucros crescerem, os trabalhadores das companhias enfrentam demissões em massa. Só neste início de ano de 2024, o setor de tecnologia já despediu perto de 44 mil colaboradores.

Podemos pensar que aqui há o conflito entre substituir pessoas por processos automatizados, reduzir custos para redirecionar recursos no avanço em Inteligência Artificial. Ou direcionar recursos na aquisição de startups ou empresas nascentes em inovação.

Certamente, alguns até dirão que cabe tudo isso no pacote de demissões, porém conclusão tirada da publicação Neurogap é icônica: a educação e o treinamento contínuo emergem como pilares fundamentais para preparar a força de trabalho que será exigida pelas novas demandas do futuro, enfatizando habilidades diferenciadas como criatividade, pensamento crítico e adaptabilidade.

E aqui fazemos um desafio à imaginação: vamos supor que em seu trabalho você seja obrigado a fazer todas as contas à mão.  É proibido o uso de calculadora:

Você já imaginou como cairá sua produtividade? Consegue pensar que essa pequena (e hoje já velha) tecnologia é uma grande aliada sua na rapidez, correção, produtividade e efetividade das atividades que envolvem um cálculo, por mais básico que seja? Será que no mundo do trabalho existe a crença de que resolver um problema usando a Inteligência Artificial pode “carimbar” o profissional como alguém sem criatividade, aplicação, dedicação ou competência?

Seria a Inteligência Artificial hoje a calculadora do nosso exemplo? Ela aumenta a produtividade, mas muitos têm vergonha de utilizá-la abertamente. Billy Nascimento expõe que em tempos de hipertransformação digital, essa é uma reflexão extremamente necessária. É curioso observar como, em diversas organizações, ainda paira certa resistência, ou até mesmo um tabu, em torno do uso das possibilidades de Inteligência Artificial generativa.

Cabe lembrar, a Inteligência Artificial generativa é aquela que nos permite criar novos conteúdos, como textos, imagens, músicas, áudios e vídeos. Por outro lado, a degenerativa está associada à manipulação de informações e ao ataque à privacidade. Para Billy, o que se percebe é que se alguém recorre à IA para otimizar seu trabalho, essa escolha precisa ser mantida quase que em segredo, como se fosse uma “trapaça” na produtividade pessoal.

A conclusão a que Billy Nascimento nos leva merece reflexão de todos os leitores:

Imaginem o potencial de inovação e crescimento que poderíamos desbloquear se, em vez de esconder o uso da Inteligência Artificial em determinada situação, compartilhássemos abertamente a maneira como ela nos auxiliou a sermos mais eficientes, criativos e estratégicos?

Fica a dica para as organizações liderarem a mudança cultural que promoverá o ambiente com a Inteligência Artificial presente e inclusiva. E com a equipe de colaboradores caminhando de mãos dadas e adaptadas a esse novo.

Você que é coach, mentor, advisor ou conselheiro empresarial, certamente, estará tendo alguma conversa similar com seu cliente, no curto prazo. Qual será a sua posição pessoal sobre o uso da Inteligência Artificial? Como sair dessa encruzilhada em meio ao uso de tecnologias emergentes?

Gostou do artigo?

Quer conversar mais sobre como enfrentar o medo da Inteligência Artificial (IA) no ambiente de trabalho e aproveitar as oportunidades de crescimento utilizando-a como uma ferramenta de trabalho e produtividade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar sobre o tema.

Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.

Até nossa próxima postagem!

Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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