Daqui pra frente, só fica quem se equilibrar!
Quando decidimos dividir o que já vivemos, conhecemos e estudamos torcendo para que o nosso interlocutor aproveite ao máximo para a jornada dele o que estamos compartilhando.
Viver disso, como no meu caso, é um grande desafio, afinal, desejo não basta para convencer o outro. Acredito que mais do que exemplos, as pessoas se baseiam em dados.
Pra que fique mais claro, levo CORAGEM para as empresas e para as pessoas que me procuram nas sessões de coach. Agreguei a tudo isso o estudo da psicanálise. Mas, muitas vezes, as pessoas não buscam mudar, apenas querem se certificar de suas credenciais para acumular conhecimento de alguém que julga relevante.
A triste notícia é que acumular conhecimento apenas, gera frustração. Somos ação e quando usamos nossa essência, somos coragem. E tudo o que a vida quer da gente, como já nos contou Guimarães Rosa, é isso.
Estudos mostram que, no Brasil, a habilidade emocional mais valorizada pelos líderes das grandes empresas é a inteligência emocional, inclusive, 80% dos entrevistados nessa pesquisa disseram que não contratariam alguém com competência técnica, mas sem habilidade social.
Os tempos mudaram e a realidade, principalmente pós-pandemia, impôs uma nova forma de entender conhecimento. O ser humano precisa se conhecer para depois sair compartilhando. Atuar exige protagonismo e, diferentemente de antigos anos, não basta saber trabalhar os números, controlar uma máquina, exigir resultados e virar noites para entregar um relatório. Agora, há um redesenho do universo corporativo. Os bons líderes querem funcionários inteiros, prontos para gerenciar com a incerteza e se adaptar com agilidade.
Não se falava em inteligência emocional no Brasil antes da virada do século.
Daniel Goleman popularizou o tema ao lançar, em 1995, o livro “Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente” e trouxe o entendimento de que tão importante quanto o QI para o sucesso é ter controle sobre as emoções.
Antes disso, sempre vimos em filmes e reproduzido nas empresas, que o grande chefe tinha posturas severas, firmes, incontestáveis. Esse perfil está em franca decadência. Nesse mesmo momento, muitas mulheres começaram a levar a sensibilidade nata para os altos postos e todo mundo teve que refletir sobre os próprios papéis.
Daqui pra frente, só fica quem se equilibrar.
Não sou eu quem está dizendo, mas os números. Além de perdermos muitas pessoas talentosas, a falta de controle, leia-se ansiedade e depressão, está custando quase 1 trilhão de dólares à economia mundial. Os dados são do relatório de “Diretrizes sobre saúde mental no trabalho”, publicado em setembro de 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Portanto, a sociedade vai aprender a se conhecer, gerenciar emoções, praticar a empatia, identificar sentimentos e entender que não basta conhecer a técnica, mas tem que aplicar, praticar, compartilhar e confiar no processo, para se remodelar, protagonizar e fazer história.
Hoje, os heróis de verdade são aqueles que buscam a verdade no caos, que acolhem sem medo de parecerem frágeis, que ensinam com os próprios exemplos de aprendizado.
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Abraços, com a Carla e a Coragem!
Carla Brandão
https://www.acarlabrandao.com.br
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