Dia das Mães é todo dia!
A Celebração Diária de Amor e Dedicação
Esta é a realidade: mãe não tem folga! Desde o momento que inicia o processo de gestação, para o resto da sua vida terá sua missão. Temos que considerar a maternidade também dos filhos não concebidos, mas recebidos pela adoção.
A maternidade inclui a criação, formação e educação, bem como o amor infinito, mas condicionado aos limites necessários para sedimentar crenças e valores. Na atualidade, existem pais que compartilham e outros que assumem integralmente esse papel. Por outro lado, existem mães solos, que também assumem o papel de “pai”, como provedoras de suas crias. Assim, esse papel da maternagem, no contexto atual, não é só feminino, embora tenha toda essa concepção em uma sociedade patriarcal com divisões clássicas de papéis.
O fato é que, no hemisfério norte, a comemoração do Dia das Mães ocorre na primavera, na estação da concepção de frutos e flores, o que nos remete ao desabrochar da semente para a vida, que é o trabalho diário de quem assume a maternagem.
Ao aprofundar na história, vemos que, na mitologia grega, a primavera era saudada com a homenagem à deusa Rhea, caracterizada pela fertilidade, mãe dos deuses Deméter, Hades, Hera, Hestia, Poseidon e Zeus. Com medo de perder o trono, o marido Cronos devora seus filhos, exceto Zeus, escondido pela mãe. Ao crescer, destrona o pai e devolve seus irmãos para a vida. Assim, Rhea tornou-se um símbolo por seu instinto forte de proteção aos filhos, considerada um modelo para as mães.
A data passou a ser comemorada nos EUA no início do século XX por ação de Anna Jarvis, em homenagem à sua mãe (Ann Jarvis), que foi uma ativista durante a Guerra Civil Americana, socorrendo soldados de ambos os lados do conflito. Depois da guerra, sua mãe dedicou sua vida ao ativismo social e criou a instituição “Mother’s Day Work Clubs”, vinculada à Igreja Metodista na Virgínia Ocidental, onde assistia e orientava famílias para melhores condições sanitárias. Em 1914, o então Presidente dos EUA, Woodrow Wilson, ratificou como data oficial do Dia das Mães o segundo domingo de maio.
No Brasil, a comemoração surgiu por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre em 1918, e oficializada pelo Governo Federal, através de seu presidente Getúlio Vargas, em 1932.
Embora tenha se tornado a segunda data mais comemorada pelo comércio (a primeira é o Natal), a data em si enternece a todos. Afinal, a figura materna é quem abarca esse papel fundamental de desenvolver outro ser humano.
Na concepção de uma sociedade patriarcal, os papéis são bem definidos. Esse atributo se torna predominantemente feminino, afinal o homem seria o provedor e a mulher aquela que cuida da casa e dos filhos.
Na sociedade atual, com a necessidade não só financeira como também de realização pessoal, os papéis mudaram, e ambos os sexos podem assumir esse protagonismo.
Hoje, outro fato que se observa é que a mulher e o homem podem decidir se querem ou não ter filhos, cada vez com mais respeito e aceitação social. Afinal, existem responsabilidades embutidas na criação de um ser humano que traz muitas alegrias e satisfações, como também frustrações.
Por isso afirmo que ter uma data para homenagear a quem realiza esse papel fundamental para a sociedade é mais do que justo. Por outro lado, considero que todos os dias essa missão precisa ser observada e respeitada.
Em síntese, ser mãe é uma tarefa desafiadora que exige dedicação, paciência e resiliência. Para isso, é necessária muita saúde…
Parabéns a quem desenvolve esse dom primordial da maternagem!
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Quer falar mais porque ser mãe é uma tarefa desafiadora que exige dedicação, paciência e resiliência e para isso é necessária muita saúde? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até a próxima!
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
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