Stress ou Burnout? Como Medir e Gerenciar Alta Performance Sustentável
Você sabe quais são as diferenças e similaridades entre Stress e Burnout?
Saúde Mental já é uma das pautas mais emergenciais e estratégicas das empresas.
“Ter políticas e práticas que promovam saúde mental já vem sendo considerado um dos principais desafios de sustentabilidade, ESG e gestão de pessoas e é também um dos grandes fatores de satisfação e engajamento.”
Nesse contexto, as empresas vêm discutindo o seu papel, aprendendo fazendo e, principalmente, assumindo uma missão educativa e conscientizadora ao compreender que só é possível manter alta performance e produtividade de forma sustentável se as pessoas estiverem saudáveis.
Por outro lado, já sabemos que não é possível buscar o zero stress. Nem no trabalho nem na vida. Até porque, “na dose certa”, o stress inclusive é saudável e positivo – dependendo da sua fase, intensidade e duração – ele nos protege e nos coloca em movimento.
Então, já que vamos viver situações de stress, o que está na nossa mão fazer? Essa é a pergunta-chave que gera ação e transformação.
Nessa jornada, as empresas têm buscado e criado caminhos para agir, principalmente de forma preventiva, considerando tanto a perspectiva do AUTOCUIDADO quanto do AMBIENTE DE TRABALHO.
Em outras palavras, , não é possível gerenciar stress e evitar burnout sem essa visão sistêmica e integrada indivíduo-empresa.
E por onde começar?
Existem inúmeros caminhos e possibilidades de ação e prevenção. Neste artigo, a minha escolha é gerar provocações que te ajudem a ter mais clareza do que é Stress X Burnout, suas correlações e seus impactos no indivíduo, nas relações, no trabalho e na vida.
O Stress é uma reação natural do organismo diante de situações de pressão, desafios, medos e até de excitação, e pode afetar negativamente a saúde física e mental. A pessoa sente o acúmulo de responsabilidades e vem a sensação de fazer mais para “dar conta”.
O Burnout, por sua vez, é um estado de exaustão que se desenvolve mais gradativamente, causado pelo stress prolongado e excessivo, ou seja, não surge da noite para o dia. Caracteriza-se por um esgotamento, como consequência do stress não gerenciado – por isso, a Lei 14.457 de 2022 passou a considerá-lo como uma doença do trabalho.
Diferentemente do stress, a pessoa passa a sentir um vazio, como se nada pudesse fazer para mudar a situação. Por isso que é muito comum aparecer a depressão nesse momento.
É importante compreender que stress e burnout podem coexistir, e nem sempre a pessoa consegue perceber esse avanço. Isso cria um ciclo perigoso, onde se trabalha mais para compensar o desânimo sentido, agravando assim o desenvolvimento do burnout.
Esse é um tema fortemente estudado cientificamente pelo IPCS – Instituto de Psicologia e Controle do Stress, de Marilda Lipp, referência no Brasil sobre o assunto.
O quadro abaixo revela uma síntese das fases do stress, mostrando que se não identificarmos os sintomas na fase 1 – de alerta, é possível que “vire uma bola de neve” e o nível de stress aumente a ponto de chegar na fase 4 – exaustão, que quando relacionado ao trabalho, trata-se do burnout:
Por fim, é essencial compreendermos que todas as fases do stress apresentam sintomas físicos, mentais e emocionais – visíveis e invisíveis. Portanto, é necessário que tanto indivíduos como empresas aprendam a identificar os sinais e sintomas de cada fase e criem estratégias de manejo para lidar com os fatores estressores internos e externos.
Eu sou Ellen Ravaglio e a minha coluna “Alta Performance & Saúde Mental” tem como objetivo instigar a exercitar o autocuidado, o cuidar do outro e do negócio de forma consciente e sustentável.
Gostou do artigo?
Quer conhecer mais sobre as fases do stress e as ferramentas práticas para esse gerenciamento? Vamos conversar, eu posso te apoiar nessa caminhada da tão sonhada Alta performance sustentável!
Boa jornada!
Ellen Ravaglio
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vikaas@vikaas.com.br
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