Por que você deve amar o seu hater?
Hater, na tradução literal é ODIADOR.
Quem são?
Odiadores compulsivos.
Pessoas viscerais, bélicas e naturalmente agressivas, que não precisam de um motivo específico para destilar ódio, irritabilidade e insatisfação. Esse comportamento é, muitas vezes, natural para elas.
O que fazem?
Agem nas redes sociais disseminando ódio, brigas, controvérsias, divertindo-se com a instabilidade e caos que criam.
Por que fazem?
Especialistas da área de comportamento apontam questões psicológicas e sociais de desenvolvimento torpe que os levaram a se tornarem o que hoje são. Por exemplo, sentimentos como inveja, ciúmes, vaidade, entre outros, são gatilhos que desencadeiam suas ações.
Em outros casos, haters profissionais, atacam e agridem justamente para desconstruir a imagem de uma pessoa ou empresa.
Não é mais necessário provar nada; basta lançar uma ideia de dúvida, e então a turma da teoria da conspiração já se levanta em peso!
Como fazem?
Algumas vezes atacam de forma direta e obstinada; outras simplesmente jogam a isca e esperam que sua vítima caia, criando assim um círculo vicioso sem fim de ataques e desconstrução.
Consequências:
Na maioria dos casos, o resultado é uma desordem estrutural e alguns bate-bocas virtuais.
Por outro lado, existem casos mais severos, em que a vítima assume seu papel e não consegue reagir adequadamente, tornando-se uma marionete na mão do hater.
Nesses casos, isolamento, ansiedade, depressão e até suicídios são relatados pela mídia.
A ascensão da Internet permitiu a evolução das ações cotidianas da escola.
Lá tínhamos o bullying; agora, temos o cyberbullying.
“Cyberbullying é a violência praticada contra alguém, através da internet ou de outras tecnologias relacionadas ao mundo virtual. Sendo a ação com o objetivo de agredir, perseguir, ridicularizar e/ou assediar.”
Nesses casos, a Internet cria uma entidade despersonificada, que encoraja e desinibe, ganhando força e se avolumando ante a probabilidade da não punição e identificação.
Diante de uma ação hater existem três respostas possíveis:
1. Ignorar (98% dos casos)
O que é maravilhoso, pois demonstra o quanto você está evoluindo e, de fato, aprendendo sobre você.
2. Responder – brigando ou concordando
Existem casos específicos que você não pode deixar sem resposta e deve posicionar-se para não dar a entender ao seu público que é uma concordância velada.
3. Bloquear
Para casos de linguagens de baixo calão e ignorância solta, essa é a melhor ação.
Mas por que essa pessoa me odeia? O que foi que eu fiz?
1. A culpa não é sua!
A partir do momento em que entendemos e aceitamos que o comportamento alheio pertence ao outro, desvinculamos um gatilho poderoso de controle e de sermos reféns: a culpa.
Alguém que internaliza culpa fragiliza-se e entrega a terceiros o controle de seus atos e de sua vida. Em mãos habilidosas, esse estrago pode ser extenso e profundo.
Manter a autoestima em ordem e adotar um olhar analítico sobre a ação do hater em seu trabalho são essenciais para encontrar mais rapidamente soluções ao problema.
2. Por que te incomoda?
Você precisa analisar o que e por que aquela ação te incomoda. E mais: por que, entre tantos comentários, justamente esse te afeta? Algumas vezes, trata-se apenas de um destilar de ódio e palavras de baixo calão. Nesse caso, não tem a menor relevância e deve ser desconsiderado.
Por outro lado, em alguns casos, o hater pode ter escolhido mal a sua forma de expressão ao criticar um ponto nevrálgico do seu posicionamento.
Esse é aquele exemplo que exige o seu olhar criterioso de empatia, para entender se a sua forma de expressar foi clara, objetiva e respeitosa ou, foi uma postagem que causou desconforto e agrediu, mesmo que indiretamente, algum grupo específico.
Caso você tenha cometido esse equívoco, é importante que você corrija o erro e então faça a reparação, sendo claro, transparente e assumindo responsabilidades.
É essencial que você compreenda por que aquele posicionamento te traz desconforto. É por meio dessa identificação que você poderá se aperfeiçoar.
Julgamentos, medos, rejeição e críticas contrárias são ações passíveis de ocorrer para quem se expõem.
Mas não se expor também pode gerar as mesmas reações.
Ao entender as causas, você pode empreender então ações corretivas de aperfeiçoamento.
Agradeça ao hater. Geralmente, ele te joga na cara coisas que suas conexões mais próximas não teriam coragem de dizer. Ele só errou na forma!
3. Aproveite a oportunidade
Analisar seu texto, comportamento social e linha de pensamento são um bom início!
Em seguida, aproveite então para se posicionar de forma firme e elegante.
O hater está jogando um laço, esperando que você coloque o pé e então caia na armadilha.
Use essa oportunidade para amadurecer e crescer. Não seja reativo.
Aprenda a receber a informação, processá-la e só depois então responder. As chances de um posicionamento mais maduro são imensas.
Talvez, em um momento de incêndio, uma ação impulsiva seja necessária. No entanto, aqui, o que será dito e a forma como será dito são preponderantes.
Aprenda a desenvolver habilidades de relacionamento e resolução de conflitos.
Aprenda e aplique as técnicas de CNV – Comunicação Não Violenta.
Use a armadilha como uma oportunidade de mostrar ao mundo que você tem noção e percepção dessas situações, mas que não é igual ao seu agressor.
Quem é bom de bate-boca sempre irá nos provocar para seu campo de domínio. E, não sendo nossa área, sempre seremos dominados e perderemos o debate.
Nosso desafio é perceber a situação e, de fato, transformá-la em oportunidade de crescimento para todos. Trazer o debatedor ao nosso campo de influência e domínio é essencial. Nesse momento, ser acolhedor e gentil, sem dúvida, tem um valor inestimável.
Identifique o tema e o debatedor para avaliar se, de fato, vale a pena investir tempo.
Escolha suas batalhas. Não jogue pérolas aos porcos!
A atitude do outro não pode ser responsável pelo meu comportamento.
Sobre o meu comportamento, quem deve ter domínio e ação sou eu.
Ser hater é um tiro no pé.
Vivemos em um momento de plenitude de dados e exposição de imagem.
Há uma fusão entre o privado e o público (prívlico), e a informação está ao alcance de todos.
As empresas e os parceiros de negócios têm acesso a postagens desde os primórdios da internet, o que pode ser muito prejudicial à imagem.
Quando emitimos uma opinião ou nos posicionamos nas redes sociais, estamos mostrando ao mundo como pensamos, sentimos, agimos e reagimos. Não apenas sobre aquele tema, mas sobre quem realmente somos como um todo.
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Serei estratégico em apontar como você pode fazer mais e melhor, colocando-se em movimento rumo aos seus objetivos. Afinal de contas, eu sou Luciano Steffen: #eutirovocedoestadofrozen
Gostou do artigo?
Quer saber mais por que os haters podem ser vistos como uma oportunidade de crescimento pessoal e aprendizado? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em bater um papo com você.
Até o próximo artigo!
Luciano Steffen
Mentor de Carreira e LinkedIn
#eutirovocedoestadofrozen
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