Aproveitando o primeiro texto da nossa coluna “O Comportamento do Profissional” quero desejar boas-vindas a você, esperando que com os seus comentários e participação possa transformar este espaço em uma atividade muito prazerosa.
Creio que estamos em uma época de transição não só social, mas também nas relações profissionais e gostaria de contar uma pequena história para exemplificar o tema central desta coluna.
Um jovem casal recebe a visita da sogra e a nora prepara, em seu novo forno com controle de temperatura computadorizado, um peixe muito saboroso. Mesmo a contragosto, a sogra foi obrigada a fazer elogios, porém com uma ressalva: qual o motivo de ser servido somente a parte central dos dois peixes?
A nora explicou que era receita de família, que aprendera com sua mãe, que por sua vez aprendera com sua avó, deixando o marido em dúvida se não teria economizado com apenas um peixe inteiro.
Um mês depois, o jovem casal fez uma visita aos avós da esposa, excelente oportunidade para esclarecer a história de somente utilizar a parte central do peixe. A resposta da avó foi surpreendente e simples: “Éramos pobres e morávamos no sítio. O peixe era pescado em um rio que cortava nossa propriedade. Tínhamos somente uma velha assadeira pequena onde não cabia um peixe inteiro, portanto aproveitávamos somente a parte que tinha mais carne e que coubesse na assadeira”.
O líder coach transforma o profissional qualificado em qualificante para atuar como agente multiplicador, cultivando na equipe o comprometimento e a capacidade de aprender e ensinar. Muitos gestores trabalham com tecnologias, ferramentas e conhecimentos do século XXI, mas com conceitos comportamentais do século passado, ainda assando peixe grande em assadeira pequena, talvez desprezando a melhor parte.
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