A Matemática e Sua Influência em Nossas Vidas
Comecei a pensar sobre este assunto, quando percebi que o tempo todo estamos somando, subtraindo, multiplicando e dividindo as questões em nossas vidas. Vejam que isso não se trata das contas e despesas às quais necessariamente precisamos estar atentos, mas sim de nossos sentimentos, geradores ou não de conflitos.
Quantas vezes você já se viu reduzindo o seu contato com determinados grupos ou pessoas, que já não significam mais o mesmo, e que, em determinada época da sua vida, faziam sentido, somando aos seus propósitos, anseios e necessidades?
Qual é a pergunta que você se faz ao relembrar o seu passado, seja ele remoto ou recente? O que mudou em sua maneira de ser ou enxergar as situações mais recentes? Houve, necessariamente, tal desligamento do que serviu como alento às suas emoções, ou foi só uma premência do momento anterior?
Não nos questionamos com frequência sobre o que passou, especialmente se as rupturas foram necessárias.
Vivemos com intensidade o presente e com foco em um futuro que, na verdade, pouco ou nada sabemos sobre. Nem mesmo nos preocupamos se houve alguma divisão ou multiplicação em nosso passado. Claro que, se foi significativo, podemos até permanecer por um bom tempo com a lembrança do que nos fez bem ou mal, como se a situação pudesse retornar.
E, quando isso acontece, muitos sentem dificuldade em afastar o que já foi. Esta é uma forma de conflito pessoal, que torna o presente daquele que o sente um obstáculo para seguir adiante, tamanho é o apego ao que não mais será, pois mesmo que se repita, certamente será diferente.
A vida daquele que se fixa nas somas, subtrações, divisões ou multiplicações anteriores torna-se vazia em seu presente, porque a pessoa passa a aguardar o retorno do que o fez sofrer ou ser feliz. Há sempre uma sensação de que “agora vai acontecer”.
Há uma frase de Kierkegaard que mostra com clareza como o sentimento sobre o passado pode nos ajudar:
“A vida somente pode ser compreendida olhando para trás, mas somente pode ser vivida olhando para frente.”
Todas as nossas operações matemáticas passadas são vivências de aprendizado, exemplos a serem melhorados ou modificados no presente. Caso contrário, cairemos em outra frase interessante, esta de William Shakespeare:
“Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer no presente.”
Por isso, desejo a todos que me leem que a vida de vocês seja sempre um salto adiante, para que não permaneçam em constante looping. Continuem somando sucesso, alegria, amor, solidariedade e amizades; subtraindo o indesejável; multiplicando os bons feitos; e dividindo a alegria de viver.
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Quer descobrir como somar mais felicidade e sucesso na sua vida enquanto subtrai o que não te serve mais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder e ajudar você a transformar sua jornada!
Luísa Santo
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