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Geração Z e Carreira: O Papel dos Pais no Sucesso Profissional dos Filhos

Descubra o papel fundamental dos pais na construção da carreira dos jovens da Geração Z. Aprenda dicas práticas e estratégias eficazes para ajudar seus filhos a desenvolver habilidades essenciais, construir um networking sólido e alcançar seus objetivos profissionais.

Geração Z e Carreira: O Papel dos Pais no Sucesso Profissional dos Filhos

Geração Z e Carreira: O Papel dos Pais no Sucesso Profissional dos Filhos

Olá!

Trago hoje aqui um assunto que circulou recentemente nas redes sociais: o comportamento da Geração Z. Para quem não conhece o termo, trata-se dos indivíduos nascidos entre 1997 e 2012, ou seja, atualmente com idades entre 12 e 27 anos. Este grupo já iniciou a entrada no mercado de trabalho e enfrenta os desafios da vida adulta.

A surpresa vem através de uma pesquisa realizada pela Intelligent, que entrevistou 800 empregadores nos Estados Unidos.

O estudo constatou que é cada vez mais comum ver pais dessa geração acompanhando seus filhos em processos seletivos. Inusitado, não? A pesquisa apurou que em torno de 20% dos jovens nessa faixa etária têm levado seus pais para entrevistas de emprego.

Esse não é o único estudo a respeito. Outra pesquisa, realizada pela empresa americana Resume Templates, especializada na elaboração de currículos, trouxe o dado de que um em cada quatro jovens da Geração Z já levou os pais em entrevistas de emprego.

Sabemos que a entrada no mercado de trabalho pode ser bem desafiadora, seja no quesito entrevistas, maturidade ou a própria escolha. Mas o que de fato chama atenção é o contínuo acompanhamento dos pais, perpetuando a falta de autonomia pessoal e profissional.

Trata-se de uma geração criada de forma muito próxima aos pais, que foram, em geral, participativos na educação e nas escolhas, gerando um ambiente altamente protetor. A estatística da pesquisa sinaliza ainda que 70% dos jovens dessa geração buscam nos pais orientações sobre carreira e desenvolvimento profissional. Isso é saudável, mas não precisa resultar em acompanhá-los nas entrevistas. O papel ativo dos pais pode ocorrer de outras formas, especialmente ao motivar os filhos a refletirem sobre suas próprias escolhas e narrativas, fortalecendo habilidades de independência e autoconfiança, e não o contrário.

Essa geração também é marcada por um ambiente altamente tecnológico. Eles já nasceram digitais, conectados à internet, e se comunicam por redes sociais com interações muito mais virtuais do que presenciais. Fazem tudo em grande velocidade e são imediatistas. Ou seja, da mesma maneira que aprenderam a digitar melhor do que escrever à mão, se relacionam melhor no virtual. As interações pessoais e os processos com muitas etapas podem ser assustadores e difíceis, ocasionando muita ansiedade.

Como agir e ajudar esses jovens que se angustiam diante do desafio da realidade?

Em alguns casos, buscar ajuda de um profissional de carreira, como um orientador, pode ajudar muito. Em minha prática, atendo muitos jovens se preparando para a primeira escolha e outros se preparando para o primeiro emprego. Para eles é um mundo novo, mas pode ser treinado e aprendido.

Precisamos entender o que querem obter com a escolha de levar os pais: Buscam apoio emocional para terem mais confiança? Buscam ajuda na preparação, o que muitas vezes não está ao alcance dos pais, seja porque não tiveram essa experiência ou porque o que aprenderam já não serve mais?

Há ainda a expectativa de que os pais ajudem a avaliar se a contratação é justa para as partes. Cabe esclarecer que há casos em que o candidato, por ter alguma especificidade ou necessidade especial, pode precisar de acompanhamento. No entanto, as contratações desse grupo também estão preparadas para atender essas demandas, o que não é o tema aqui.

Mais uma vez, enfatizamos que é preciso investir em autoconhecimento para se preparar para situações novas e desafiadoras. O bom preparo pessoal leva tempo e deve ser um investimento dos pais desde a infância. Expor crianças e jovens a situações novas, como cozinhar, fazer compras, usar dinheiro e cartão, e entender rotinas médicas e consultas, faz com que a entrada no mundo prático da vida seja mais natural.

Adicionalmente, para a experiência de entrevista, o jovem pode se preparar pesquisando sobre a vaga e a empresa, buscando perguntas comuns feitas em entrevistas, fazendo entrevistas simuladas com pais, amigos ou profissionais, e principalmente, fortalecendo a autoconfiança com rotinas, conversas esclarecedoras e informação.

No mercado, ainda é recomendável que o jovem vá sozinho para essa experiência e demonstre autonomia, responsabilidade e maturidade. O mais importante é valorizar o contato com a empresa e os profissionais como parte do aprendizado, e não apenas o resultado da entrevista.

É importante que esses jovens sejam informados sobre como funcionam as rotinas. Entender que o processo pode ter várias etapas e que, muitas vezes, não há retorno sobre o fechamento da vaga é crucial. Para quem está entrando no mercado, essa realidade pode ser bem frustrante.

Assim, pais participativos são de grande ajuda, desde que saibam como apoiar: incentivando a autonomia e a iniciativa, oferecendo suas experiências pessoais, auxiliando com networking e aconselhamento, mas deixando que a condução seja de quem é a vez!

Por parte das empresas, é necessário se preparar para acolher e avaliar esse movimento, em vez de apenas julgá-lo. Trata-se de uma característica da geração atual. Ao invés de preconceitos, é necessário avaliar como será essa inserção no mercado, seja para o jovem que vai acompanhado a uma entrevista ou para o que vai sozinho. A realidade é que as empresas absorverão essa geração, que chega com anseios, angústias e desejos muito diferentes das anteriores. O desafio será motivá-los, engajá-los e treiná-los para o mercado e para o desenvolvimento de carreira.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre a Geração Z, o papel dos pais no sucesso profissional dos filhos e como você pode ajudar no sucesso dos seus? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br

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Mônica Barg Author
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Mônica Barg é uma profissional experiente, atuando como Coach, Mentora e Psicanalista. Ela é caracterizada por sua curiosidade incessante, sua acolhida calorosa, sua produtividade incansável e seu espírito empreendedor. Sua busca constante é pela melhor informação e conteúdo, seja relacionado a temas ou indivíduos. Tem uma crença profunda no potencial individual de cada pessoa e adota abordagens inovadoras para se conectar com a essência única de cada indivíduo, buscando a evolução e a entrega do melhor em desenvolvimento humano. Com uma carreira de mais de 30 anos, acumulou experiência executiva em diversas áreas, incluindo atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e gestão comercial. Possui um amplo conhecimento dos processos e estruturas corporativas, bem como uma compreensão profunda da cultura organizacional. Além disso, tem uma extensa experiência de mais de 1500 horas em atendimentos individuais para orientação e desenvolvimento de pessoas, bem como orientação para o desenvolvimento e implementação de ações empreendedoras e processos organizacionais. Sua abordagem é caracterizada por uma visão sistêmica, combinada com uma profunda percepção do indivíduo, o que lhe permite traduzir em estratégias de atuação tanto em nível individual quanto empresarial. Possui uma formação sólida, sendo Mentora certificada pela FGV-RJ e Escola de Mentores, Mestranda em Gestão do Conhecimento pela FUNIBER, com Pós-Graduação em Psicologia Positiva e Coaching pela UCAM-RJ, bem como certificações em Coaching pela SBP e Crescimentum. Ela é Psicanalista certificada pela SBPI-SP, com Pós-graduação em Administração e Psicanálise do Século XXI, ambos pela FAAP. Adicionalmente, Monica possui certificações em Coaching Evolutivo, Coaching de Liderança e Formação em Psicanálise pela AEDP em Nova York. Sua formação acadêmica inclui uma graduação em Arquitetura pela UFRJ.
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