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Bom Líder x Líder Bonzinho: Qual é a Diferença?

Na era do “mimimi”, entender a diferença entre um bom líder e um líder bonzinho é essencial para o sucesso organizacional. Descubra como essas posturas e características impactam equipes, resultados e a saúde corporativa.

Bom Líder x Líder Bonzinho: Qual é a Diferença?

Bom Líder x Líder Bonzinho: Qual é a Diferença?

Na era do “mimimi”, um contingente imenso de adultos, ou pelo menos cronologicamente adultos, ocupa posições no mercado de trabalho com baixa inteligência emocional, demonstrando-se emocionalmente infantilizados. Na prática, são pessoas que demonstram uma enorme dificuldade para lidar com a crítica, com metas e métricas tangíveis tão típicas do ambiente corporativo, com chefias exigentes e nem sempre muito polidas.

Este artigo não vem em defesa da grosseria ou do autoritarismo.

O perfil e características do bom líder está bem desenhado em vasta literatura. Saber motivar, preparar e extrair o melhor de cada membro de uma equipe, promovendo a alta performance em favor do resultado esperado pela empresa, em síntese, é o que faz um profissional ser reconhecido como um bom líder.

O desafio está justamente na arte de manter o foco no resultado, afinal a “pessoa jurídica” é que garante o emprego de todos os membros da equipe, e a lealdade aos objetivos da empresa é que garante a perenidade do negócio, independente das “pessoas físicas” que estão dentro do barco. O alinhamento entre objetivos pessoais e objetivos do negócio está na base do sucesso, tanto da empresa quanto das pessoas que trabalham nela.

Aos olhos dos liderados, existem líderes mais ou menos habilidosos, mais ou menos bem preparados tecnicamente, mais ou menos inspiradores. Quando revisito meu ciclo corporativo, me lembro sim, de maus e de bons chefes.

Claro, é muito melhor conviver com um bom chefe.

Mas a vida é dinâmica, as oportunidades não são tão abundantes quanto a maioria gostaria que fosse. E às vezes é mais vantajoso lidar com um chefe “nota 5” do que com nenhum chefe. Pelo menos por um tempo, enquanto se busca construir uma realidade melhor que a atual.

Vemos hoje, nas organizações, muita gente adoecendo, pagando um alto preço para manter seu emprego, e muito peso extra é gerado pela incompetência de chefias despreparadas para o cargo. Sim, isso existe e existe muito.

Mas nem toda a infelicidade se explica por esse motivo.

A gestão baseada na meritocracia pode ser cruel com os fracos. Afinal, a “pessoa jurídica” lida com muitos fatores que colocam em risco sua sobrevivência, e a seleção natural que define a cadeia alimentar também não pode ser abolida da realidade da vida, simplesmente porque desde que éramos apenas gametas entrando em contato, a concorrência é forte.

No melhor cenário, todas as pessoas teriam tempo e mecanismos para encontrar seu lugar ao sol. Quando os objetivos pessoais não se alinham aos objetivos da equipe, do líder ou da companhia, bastaria buscar outro emprego. Isso seria muito mais econômico do que permanecer inerte, confortavelmente instalado no lugar de vítima, esperando que o mundo não seja o que é, mas que se adapte aos seus próprios anseios.

Vivem reclamando, mas não se movimentam para encontrar o seu lugar, que possivelmente não é aquele que está ocupando no momento. No cenário perfeito, cada um no seu lugar, todos olhando para o mesmo horizonte, remando na mesma direção, contribuindo com o melhor de si para o bem comum e fazendo, naturalmente, bem a si mesmo por pertencer a um sistema que funciona.

No pior cenário, o chefe bonzinho evita desagradar qualquer pessoa.

Ele não dá feedbacks sinceros nem aponta as habilidades que o liderado precisa desenvolver. Também não avisa o que está dando errado. O bonzinho é como uma traça que corrói o ambiente corporativo. Sua preocupação está em em estar bem na foto e cuidar de sua própria sobrevivência, evitando conflitos e fugindo de lidar com assuntos espinhosos.

O bonzinho quer agradar, como aquele pai que faz tudo o que o filho quer. E a criança crescida se adapta bem ao bonzinho, pelo menos temporariamente. Ela acha que o papai tem que lhe dar tudo o que ela quer, dizer que ela é ótima dez vezes por dia, adiando a dura realidade o mais possível.

Este artigo precisa terminar, então vamos lá: quem não pode ainda ser bom, que seja o melhor possível, com coragem e transparência. Quanto mais consciente de suas forças e fraquezas, mais longe do desagradável e dissimulado lugar do bonzinho. Ser o que se é, essa é a maneira mais econômica de viver. Mas não custa avisar: não é a mais fácil!

Gostou do artigo? 

Quer saber mais quais são as principais diferenças entre o “bom líder” e o “líder bonzinho” no ambiente corporativo? Como as características de um líder impactam o desempenho da equipe e a saúde organizacional? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.

Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/

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Almir J Nahas é jornalista, palestrante, professor e facilitador de Constelações Familiares e Organizacionais desde 2004. Durante muito tempo pensou que trabalhava com informação e conhecimento, até descobrir que trabalhava com GENTE.
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