Dando sequência à associação do Coaching (e suas técnicas) com diferentes formas de abordagem na área de saúde, hoje quero comentar de experiência pessoal recente e muito agregadora, que foi conhecer uma terapeuta do corpo e da mente, como se define a Vanessa Piunti. Ela é autora do livro A trajetória da borboleta, editado no ano passado. O subtítulo do livro é “como sair do casulo e voar ao encontro dos nossos sonhos”, expressão bem literária para algo que os Coaches buscam contribuir para a satisfação dos seus Coaches. Quem quiser saber mais sobre o livro ou do processo que vou abordar deve acessar o site da autora.
Como eu tenho o prazer de valorizar especialmente os profissionais que nunca param de investir no próprio aprendizado e desenvolvimento (inclusive científico), vale informar que o currículo da Vanessa é tão vasto que mal caberia no espaço todo que eu tenho reservado para o artigo. Então, vou resumir dizendo que ela é formada em fisioterapia, fisiopatologia, acupuntura (na China), kinesio tapping, auricoloterapia (na França), radiestesia, leitura biológica, homeopatia, psicologia e PNL, e por aí vai. E também é sócio-fundadora da Associação dos Fisioterapeutas Acupunturistas do Brasil.
Fundamentalmente, o livro descreve o processo que a Vanessa desenvolveu a partir de uma conjugação “corpo e mente”. Ela aborda o ser humano integralmente, com ênfase nos conceitos dos sintomas físicos e estado emocional que o cliente descreve, e pelo qual identifica padrões de realidade que se repetem (as emoções de sobrevivência). Em seu trabalho, ela tem um conjunto de ferramentas para ajudar uma pessoa a sair desse padrão e alcançar equilíbrio e bem estar.
O que chama bastante a atenção no método personalizado da Vanessa é a diferença de postura comparativamente ao que muitas vezes ocorre nas relações paciente-médico (ou outro profissional de saúde), quando o conhecimento técnico gera rapidamente um aconselhamento (e eventualmente vem acompanhado de uma receita de medicamento). Com ela, percebe-se a todo o tempo que o foco está em motivar o paciente a reconhecer “o momento em que a casa atual (metáfora do casulo) não serve mais e é fundamental ganhar um novo mundo, nova vida e voar ao encontro de novos valores e conquistas, deixando para trás o fardo desnecessário de algo de que se era refém”.
As sessões de trabalho da Vanessa seguem bem próximas das mais efetivas metodologias de Coaching e PNL, tornando a pessoa um centro de autodescobertas. Cada pessoa tem sua própria bagagem emocional e, a partir dela, orienta-se (consciente ou inconscientemente) para uma percepção de realidade e, com isso, administra os eventos que acontecem em sua vida. O objetivo então passa a ser o de contribuir para que cada pessoa encontre a própria capacidade de alcançar aquilo que entende por felicidade, deixando para trás as crenças e dores que a limitam.
Agindo como perfeito Coach e estimulando a pessoa a “cutucar” de frente os seus problemas e dores, o processo que atua no corpo e na mente alcança um espaço especial para o cliente (ou paciente, como preferem alguns). Ele percebe que seus conflitos não são o centro da existência, e mesmo que em ziguezague, tornam-se portas de saída para novas trajetórias, mudanças de conceitos e de critérios no novo cotidiano. Na minha avaliação, o aspecto que esse processo estimulante de reflexão consegue alcançar, com o apoio de terapias consagradas, está em a pessoa identificar e enfrentar culpas e dores que persistem em fazer parte dos pensamentos do dia a dia.
Finalizando, quero deixar claro que eu não estou neste espaço para fazer publicidade profissional de qualquer pessoa. O que eu com prazer faço no blog é trazer ao conhecimento dos leitores os trabalhos interessantes que identifico na esfera internacional. Portanto, jamais deixaria de apontar e valorizar também algo que, além do próprio mérito, tem o carimbo de nossa nacionalidade brasileira.
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