Estamos passando por um período de transição em todos os aspectos de nossa vida. Parece que um novo cenário surge rapidamente no horizonte.
As relações de trabalho estão se alterando, o colaborador já busca o que lhe convém e não mais fica refém de uma colocação que o deixa infeliz dia após dia. Muitas empresas já estão migrando, onde possível, do modelo anacrônico do trabalho concentrado em um único local, para o homework, colaborando para as conveniências de seus funcionários e auxiliando na redução da movimentação viária. Níveis intermediários, e desnecessários, de gestão estão sendo extintos proporcionando uma administração mais horizontal e eficiente, com poder de decisão menos concentrado, porém mais atuante e eficaz.
Nesta mudança de modelo observamos que muitas posições de trabalho estão sendo extintas pela ação do rápido desenvolvimento da tecnologia. A influência da tecnologia na empregabilidade é muito bem discutida no livro Novas Tecnologias versus Empregabilidade de Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee, da M.Books, onde os autores mostram como a revolução digital acelera a inovação, desenvolve a produtividade e transforma de modo irreversível os empregos e a economia.
No ambiente organizacional não são muitos os que perceberam este momento histórico de transição e os demais estão deixado passar a excelente oportunidade de alavancar as suas carreiras e surgir preparado para o novo modelo.
Deixando à parte a necessidade de atualização técnica e refinamento dos expertises, salienta aos nossos olhos a necessidade de mudança comportamental para acompanhar o novo modelo.
Os relacionamentos interpessoais e a comunicação têm um enfoque diferenciado, assim como o ato de liderar equipes que agora passa a ser feito, em muitos casos, à distancia, o que faz com que seja necessário incorporar novas competências.
Muitas carreiras devem ser repensadas e cada vez mais torna-se fundamental o auxílio de um Coach que esteja atento a este momento de transição.
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