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O Peso das Escolhas: Cada Um Calça Seu Próprio Sapato

Você está calçando o sapato certo na vida? Suas escolhas moldam seu destino, e apenas você pode decidir se está no caminho certo. Descubra como assumir responsabilidade sobre suas decisões e transformar sua jornada com mais consciência e propósito.

O Peso das Escolhas: Cada Um Calça Seu Próprio Sapato

O Peso das Escolhas: Cada Um Calça Seu Próprio Sapato

Você com certeza sabe se o seu sapato está apertado, grande ou inadequado. Porém, esse é o seu sapato.

A escolha foi sua, e quando você ganha e o coloca, você também escolheu calçar ou não aquele sapato.

Falarmos sobre o sapato do outro pode ser tranquilo para aquele que não está usando, porém só aquele que o usa sabe o significado de sua escolha.

Ao vermos alguém com um sapato apertado, podemos perceber em seu semblante o desconforto, no entanto, o único que sabe a dor que lhe causa é aquele que o usa.

Se o usa, isso significa que o sapato naquele momento está sendo utilizado com um propósito determinado, e serve tão somente para aquele que compreendeu ser esta a alternativa viável para o que pretende. Portanto, essa é de sua responsabilidade.

Vocês já prestaram atenção na felicidade de uma criança, quando veste um sapato novo e que lhe agrada? Ela costuma se orgulhar de seu novo par de sapatos, desde que seja confortável em seus pezinhos, e os exibe com muita alegria.

Assim somos nós quando estamos satisfeitos com nosso caminhar. Se os sapatos são confortáveis, bonitos e elegantes somos capazes até de sorrir e manifestarmos mais alegria.

Se alguém reclama de seus sapatos, e resolvemos experimentar para ver se tem lógica a reclamação, podemos nos surpreender com o desconforto ou com a facilidade que encontramos ao calçar o sapato do outro.

Tudo isso depende tão somente da escolha daquele que o usa, porém sem isentá-lo.

Fazendo um paralelo com nossas vidas, o sapato ou problema do outro é sempre mais fácil de ser solucionado quando estamos fora do contexto vivencial daquele que porventura está feliz ou infeliz.

Ao depararmos com alguém que se sente desconfortável ou satisfeito com o seu sapato, buscar soluções para o outro não é o melhor a se fazer.

É importante saber que para ajudarmos o próximo, o ideal será buscar perguntas reflexivas para que o queixoso ou até mesmo deslumbrado raciocine sobre o seu querer.

As perguntas reflexivas ajudam as pessoas a pensarem sobre determinados assuntos, ainda que muitos no primeiro momento, não estejam dispostos a responder. Porém, ao lançar a pergunta, certamente o outro refletirá, mesmo que seja tão somente consigo.

Se o outro se mostra aberto às perguntas é possível que você possa construir com ele a solução, ou ele mesmo de repente a encontra por si só.

Queiramos ou não admitir tudo que nos acontece os reais responsáveis pelo acontecido somos nós.

Você pode me afirmar que não podemos ser responsáveis por catástrofes. E, eu lhe repondo: Será? Busque as reais razões das catástrofes e você se surpreenderá.

Até mesmo aquilo que parecia impossível pode mostrar-se, em qualquer tempo de nossas vidas, como provável de acontecer.

A nossa atenção constante, conosco e com tudo que nos cerca, é o melhor que podemos fazer para que percalços não nos afundem em águas revoltas.

É na frase de George Bernard Shaw que entendo o porquê da ausência de responsabilidade de alguns com relação aos seus feitos.

“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela”. (George Bernard Shaw)

É mais fácil responsabilizar o outro pelo que lhe acontece, eis que isso alivia sua culpa.

Penso eu, que quanto mais pessoas responsáveis existirem, mais fácil será sermos livres.

Por isso, quem escolhe o seu sapato é você.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre o peso de suas escolhas e como assumir a responsabilidade pelas suas decisões e transformar sua jornada? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder e ajudar você a construir um caminho mais consciente.

Luísa Santo
https://www.linkedin.com/in/luisasanto/

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Luísa Santo Author
Luísa Santo é advogada, mestra em resolução de conflitos e negociação pela Universidade Kürt Bosch-Suiça, na Argentina. Coach para conflitos pessoais e interpessoais, Analista corporal e comportamental. Atua na área de conflitos pessoais e interpessoais desde 1998. Acresceu aos seus conhecimentos diversas técnicas ao longo do tempo, para que a construção do diálogo entre partes e com seu próprio EU se tornassem mais profícuas. Trabalha com grupos ou individualmente e forma grupos com no máximo dez participantes, para que se ajudem a encontrar soluções para aquilo que buscam. Isso os desperta para a importância e a necessidade das relações, bem como para o desenvolvimento pessoal, e com isso aprendam que juntos sempre serão mais fortes.
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