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Gerenciamento de Custos e Despesas: Estratégias Sustentáveis ou Cortes Arbitrários?

Gestão de custos e despesas exige estratégia, não cortes aleatórios! Entenda como uma gestão sustentável preserva clientes, marca e colaboradores, garantindo resultados consistentes sem comprometer a reputação.

Gestão de Custos e Despesas: Gerenciamento de Estratégias Sustentáveis ou Cortes Arbitrários?

Gerenciamento de Custos e Despesas: Estratégias Sustentáveis ou Cortes Arbitrários?

Sim, são diferentes: o primeiro é analisado, entendido e aplicado, enquanto o segundo é somente aplicado.

Existe um ditado de que custos e despesas são como unha: você precisa sempre cortar, caso contrário, crescerão indefinidamente. Vejo essa análise como uma responsabilidade de todos da empresa, principalmente dos executivos financeiros por terem todos os números da empresa.

Por consolidarem e tratarem todos os dados financeiros (receitas, custos e despesas) para a elaboração das demonstrações contábeis e relatórios gerenciais, cabe a eles sinalizarem os desvios e oportunidades para a tomada de decisão.

O gerenciamento de custos e despesas passa pela análise e entendimento de cada uma das suas rubricas. Entre elas, incluem folha de pagamento, matéria-prima, material aplicado no produto fabricado ou serviço prestado, serviços contratados, energia, telefonia, aluguéis, viagens e por aí afora.

Analisando e entendendo cada uma das rubricas, será possível identificar possíveis desvios (maior consumo de matéria-prima para o mesmo volume de produto produzido), ou oportunidades (luzes acesas no escritório durante o período noturno em que não tem ninguém trabalhando).

O gerenciamento de custos e despesas é um processo contínuo e estruturado e que, muito provavelmente, evitará cortes arbitrários para alcançar o resultado esperado.

Esses cortes, que chamo de arbitrários, podem impactar diretamente o cliente, quer seja pela redução da qualidade do produto (de “produto chocolate ao leite” para “produto sabor chocolate ao leite”), ou pela redução da quantidade (de “rolos de 50 metros” para “rolos de 30 metros”).

Apesar da redução da quantidade (volume ou peso) ser permitida, desde que comunicada ao consumidor por no mínimo 3 meses, fica aqui a minha provocação: não existia nenhuma outra rubrica de custo ou despesa a ser tratada sem impactar o cliente e a marca da empresa?

  • Impacto no cliente porque passará a comprar um produto de qualidade inferior ou em menor quantidade, apesar de estar pagando o mesmo preço.
  • Impacto na marca porque o cliente satisfeito e fiel é um divulgador da marca. Já o insatisfeito tende a buscar um substituto para aquele produto e pode se tornar um detrator daquela marca.

O corte massivo de funcionários, em algumas situações, também pode ser um corte arbitrário. Com algumas exceções, não vejo como, de uma hora para outra, a gestão da empresa conseguiria identificar que há mais funcionários do que o necessário.

Assumindo ser realmente necessária a redução da folha de pagamento, o que trará mais resultado e causará menor impacto: reduzir a quantidade de funcionários ou reduzir um valor da folha de pagamento?

Explicando a diferença: é normal vermos notícias de empresas reduzindo, por exemplo, 10% da quantidade de funcionários, mas quanto isso efetivamente reduziu no total da folha de pagamento? Muito provavelmente, bem menos que 10%.

Será que uma revisão da estrutura da empresa, com a eliminação de cargos sobrepostos, eliminação ou redução de retrabalho, realocação de pessoas, entre tantas outras ações, não traria mais resultados do que demitir uma quantidade massiva de funcionários?

Gerenciamento de custos e despesas tem resultado de longo prazo e, muitas vezes, parece que “estamos enxugando gelo”, incomodando algumas pessoas. Por isso, perde prioridade nas empresas.

Entender a necessidade do gerenciamento de custos e despesas e aplicá-lo de forma contínua trará resultados permanentes para qualquer organização, reduzindo assim a necessidade de aplicação de medidas pontuais e apenas paliativas. Além disso, preservará os três maiores ativos de qualquer empresa: clientes, marca e pessoas.

Você já tinha ouvido falar sobre este tema? Identificou alguma situação na sua empresa ou mesmo na sua vida pessoal? Compartilhe comigo.

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Quer saber qual a principal diferença entre a gestão de custos e despesas e os cortes arbitrários? E quais os impactos de cada abordagem na empresa e nos clientes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/

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Marcio Motter é um Executivo Financeiro com mais de 25 anos de experiência em Tesouraria, Controladoria, Planejamento, Fusões & Aquisições, Relações com Investidores e emissão de títulos de dívida (bonds e commercial papers) em diferentes setores (publicação, restaurantes industriais, defesa e eletrônicos). Ao longo de todos esses anos ele atuou próximo às áreas de negócio viabilizando alternativas consistentes com a estratégia da empresa e não apenas no controle de custos, despesas e processos; gerindo os riscos das operações e não levantado empecilhos ou limitações para a realização delas. É autor do e-book “Aumente o lucro sem aumentar o preço” e mentor do InovAtiva desde 2017.
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