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5 Linguagens do Amor: Como Usá-las na Vida Pessoal e no Trabalho

Nos filmes, o amor acontece num click. Na vida real — e também no trabalho — ele se constrói com escuta, cuidado e presença. Descubra como usar as 5 linguagens do amor para fortalecer relacionamentos e liderar com mais empatia e conexão.

5 Linguagens do Amor: Como Usá-las na Vida Pessoal e no Trabalho

5 Linguagens do Amor: Como Usá-las na Vida Pessoal e no Trabalho

Olá,

Você conhece sua linguagem do amor?

Em tempos em que nos acostumamos a ouvir sobre o discurso de ódio, que tal falarmos sobre a linguagem do amor?

Costumamos nos referir ao amor como tema romântico aquele das novelas ou dos filmes hollywoodianos onde o amor acontece em um click! No entanto, o amor é uma linguagem para todos os relacionamentos afetivos, amizades, pais e filhos, no trabalho e na família e é através desta linguagem que construímos bons relacionamentos e confiança.

O conceito das 5 Linguagens do Amor foi desenvolvido por Gary Chapman no livro de mesmo nome. O autor explica como cada pessoa tem uma maneira principal de dar e receber amor. E, ao conhecer a sua e das pessoas com quem convive, podemos melhorar os relacionamentos.


Primeiramente, precisamos conhecer quais são essas linguagens:

  • A primeira linguagem são as Palavras de Afirmação: pessoas com esta linguagem valorizam as palavras e esta tem grande impacto. Podem vir na forma de elogios, encorajamentos declarações de amor, feedbacks positivos. Pessoas com esta linguagem costumam pedir palavras afirmativas que fortalecem a conexão emocional. Exemplos: “Eu adoro como você me faz rir!” ou “Você é incrível no que faz.” Ou como pedido: “Eu estou bonita hoje?”
  • A segunda linguagem é o Toque Físico: não precisa ter conotação sexual, mas, gestos como: abraços, beijos, cafuné, segurar as mãos, pequenos cumprimentos. É através do contato físico que estas pessoas se sentem seguras e com conexão emocional.
  • A terceira linguagem é o Tempo de Qualidade: para estas pessoas o que conta é a dedicação e a atenção plena. O tempo que passam juntos, sem distrações, é uma demonstração de afeto e amor. Como por exemplo: sair para uma caminhada, conversas significativas, assistir uma série, tudo isto são demonstrações importantes para tempo de qualidade.
  • A quarta linguagem são os Atos de Serviço: pequenos gestos práticos que demonstram cuidado, aqueles que parecem cuidado de mãe como cozinhar, ajudar nas tarefas ou resolver algo que o outro precisa. Exemplo: “Fiz uma sopa pra você” ou “Deixa que eu carrego!” ou “Você levou seu casaco?”.
  • A quinta e última linguagem vem na forma de Presentes: não se trata de valor material, mas sim de algo significativo e personalizado como aqueles imãs de geladeira! “Estive em… e lembrei de você!”. Pode ser um bilhete, algo na cor favorita, um doce predileto e que simbolize a conexão com a pessoa.

Importante lembrar que todas as linguagens podem se apresentar em algum momento. Contudo, todos nós temos uma linguagem “primária” que é aquela de nossa preferência e que é como preferimos receber o afeto. Ocorre que, em geral, também entregamos na nossa linguagem preferencial, afinal queremos fazer o melhor! No entanto, nem sempre quem está recebendo tem a mesma preferência o que muitas vezes leva ao conflito.

Frases como: “Você nunca diz que me ama!”, “Nunca recebo ajuda!”, “O que você vai me dar de presente?”, “Você nunca chega na hora!”. Já são pistas da linguagem de amor de preferência da pessoa e se não atendidas pode gerar insatisfação!

O objetivo de conhecer as linguagens do amor é facilitar a comunicação no dia a dia e fortalecer relacionamentos, seja com parceiros românticos, amigos, familiares e colegas de trabalho. Ao identificar a linguagem da pessoa com quem se relaciona poderá modular a comunicação para cada uma delas.

Indivíduos com preferência por Palavras de Afirmação gostam de elogios sinceros, palavras de gratidão, mensagens de carinho e aquele emoji fofo que talvez você deteste! Podem também de ofender por não reconhecimento ou com críticas.

Aqueles que nunca dão carinho ou um abraço e beijo podem ter dificuldades com quem prefere o toque físico como demonstração de afeto, algumas pessoas usam o toque excessivamente e podem incomodar quem não tem esta preferência.

Já aqueles que preferem tempo de qualidade não vão se ater aos emojis, aqui a ideia é fazer coisas juntos sem distrações e não em grandes grupos, ser presente exclusivamente para pessoa de dar atenção plena. Estar emocionalmente distante ou no celular ou fazendo várias coisas ao mesmo tempo pode gerar conflitos.

Para aqueles que gostam dos presentes, um desenho, bilhete, flor ou qualquer pequena lembrança pode fazer grande diferença, é um mimo, algo que contém a mensagem: eu lembrei de você!

Os atos de serviço podem muitas vezes se confundir com a necessidade, não basta ser “eu fiz o jantar” e sim, “eu fiz o que você gosta para o jantar”, é algo personalizado, um cuidado a mais e não esperando algo em troca. Já descobriu a sua? E das pessoas com quem convive?


As linguagens no amor podem ser usadas em vários contextos.

Elas podem ser úteis também no trabalho e na liderança para melhorar a comunicação, fortalecer equipes e criar um ambiente mais harmonioso.

Há quem chame para uso profissional de linguagem de valorização onde o objetivo é o reconhecimento e a conexão interpessoal, no entanto, da mesma forma é importante reconhecer a si mesmo para reconhecer o outro.

Os feedbacks são as famosas palavras de afirmação e, para alguns, extremamente necessários, mesmo que não seja estruturado, porém, demonstre apreciação genuína e seja motivador.

Para as equipes é essencial observar o tempo de qualidade com reuniões produtivas. Porém, cabe ainda observar a necessidade individual para aquela conversa one- one de forma a escutar ativamente e com intenção.

Já os presentes podem ser um canal mais complicado no trabalho lembrando que um café, um bombom, pequenos itens podem ter este valor e que o presente deve interagir com a pessoa como um texto inspirador ou um vídeo que faça sentido.

Os gestos de serviço têm a ver com a ideia de oferecer suporte, oferecer ajuda para aquilo que tem facilidade sempre com a intenção de melhorar o ambiente. Já o toque físico naturalmente aqui se dá de forma sutil, um toque no ombro, um aperto de mão ou até o animado high-five podem ser uma forma de apreciação.

Tudo o que for aplicado de forma genuína e de acordo com o estilo pessoal vai fazer sentido, não hesite em ser você mesmo uma vez que a intenção é exatamente criar engajamento e melhorar a comunicação e o ambiente

Um bom líder é aquele que entende que cada pessoa se sente valorizada de maneira diferente.

Você já percebeu qual linguagem seus liderados respondem melhor?


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre as 5 linguagens do amor e como elas impactam tanto seus relacionamentos pessoais quanto os profissionais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!

Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br

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Mônica Barg Author
Mônica Barg é uma profissional experiente, atuando como Coach, Mentora e Psicanalista. Ela é caracterizada por sua curiosidade incessante, sua acolhida calorosa, sua produtividade incansável e seu espírito empreendedor. Sua busca constante é pela melhor informação e conteúdo, seja relacionado a temas ou indivíduos. Tem uma crença profunda no potencial individual de cada pessoa e adota abordagens inovadoras para se conectar com a essência única de cada indivíduo, buscando a evolução e a entrega do melhor em desenvolvimento humano. Com uma carreira de mais de 30 anos, acumulou experiência executiva em diversas áreas, incluindo atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e gestão comercial. Possui um amplo conhecimento dos processos e estruturas corporativas, bem como uma compreensão profunda da cultura organizacional. Além disso, tem uma extensa experiência de mais de 1500 horas em atendimentos individuais para orientação e desenvolvimento de pessoas, bem como orientação para o desenvolvimento e implementação de ações empreendedoras e processos organizacionais. Sua abordagem é caracterizada por uma visão sistêmica, combinada com uma profunda percepção do indivíduo, o que lhe permite traduzir em estratégias de atuação tanto em nível individual quanto empresarial. Possui uma formação sólida, sendo Mentora certificada pela FGV-RJ e Escola de Mentores, Mestranda em Gestão do Conhecimento pela FUNIBER, com Pós-Graduação em Psicologia Positiva e Coaching pela UCAM-RJ, bem como certificações em Coaching pela SBP e Crescimentum. Ela é Psicanalista certificada pela SBPI-SP, com Pós-graduação em Administração e Psicanálise do Século XXI, ambos pela FAAP. Adicionalmente, Monica possui certificações em Coaching Evolutivo, Coaching de Liderança e Formação em Psicanálise pela AEDP em Nova York. Sua formação acadêmica inclui uma graduação em Arquitetura pela UFRJ.
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