Para quem não viu, começamos com esse texto aqui uma pequena série com dois artigos que trazem dicas de caminhos para responder: Para o que sirvo? Esta sequência se encerra com este texto que agora te trago, apontando um outro direcionamento para esta pergunta.
Quando abrimos esta conversa, de cara combinamos que esta é uma pergunta de vida – ou seja, você tem a vida inteira para responder. Mas também nos propomos a iniciar essa jornada com algumas atividades, inicialmente, pensando em ampliar seu olhar interno, com os cinco passos para descobrir “Para o que eu sirvo”. Agora nós vamos mirar para fora. A proposta aqui é mudar a natureza desta questão, modificando-a de maneira simples, mas muito potente: Para QUEM eu sirvo? Quem eu ajudo com meus dons, talentos, experiências, valores? Quem pode viver melhor com o que eu sei?
Brené Brown, em sua magnífica palestra no TED sobre o Poder da Vulnerabilidade, que já tem mais de 15 milhões de visualizações, fala o seguinte no minuto 3:08: “…o que você se dá conta é que a Conexão é a razão pela qual estamos aqui. É o que dá propósito e sentido para nossas vidas. É a razão de tudo”.
Eu acredito nisso. Acredito que somos biológica e socialmente preparados para a conexão humana. Então, quando nos deparamos com a pergunta “Para o que sirvo?”, temos que considerar que não somos sozinhos. Somos na relação com o outro, como diria Humberto Maturana.
Ao procurarmos uma resposta sobre para o que você serve, portanto, olhe para suas possibilidades de conexão real. Perceba que seus dons, talentos etc., podem ser pouco significativos se não colocados à disposição do outro. O que você traz à mão é único – e pode fazer muita diferença na vida das pessoas.
Então vamos a uma atividade para encontrar uma boa equação entre sua melhor possibilidade de servir para alguém (de preferência muitos “alguéns”!) e também, de quebra, transformá-la em fonte de renda.
A ideia aqui é mapear qual(quais) sua(s) melhor(es) oferta(s) de valor, independentemente se você vai empreender ou trabalhar para alguém. Sua oferta de valor é o melhor de você, a serviço dos outros.
Como sempre, reserve um tempo para você, de preferência em um lugar tranquilo e livre de interrupções. E vamos lá:
1ª etapa:
Responda às seguintes perguntas:
- De que maneira você ama trabalhar com as pessoas?
- E qual a melhor forma que isso se dá? Pense no que você faz tão naturalmente que nem percebe o tempo passar.
- Como você acha que melhor aporta valor aos outros?
- Como você melhor facilita a vida das pessoas?
Procure não se censurar, apenas deixe fluir e abrir sua cabeça para começar a pensar de maneira mais abrangente e inovadora. Tente chegar em pelo menos 10 respostas.
2ª etapa:
O que você acha que seria o sonho ainda não realizado de possíveis clientes/empregadores? Que fantasias eles podem ter a respeito de sua oferta de valor? Não interessa se é viável você realizá-los ou não, mas é importante para você colocar sua cabeça pra funcionar de um jeito diferente. Veja quais as coisas mais loucas que surgem, fique em paz com elas e bote ao menos 10 dessas no papel.
3ª etapa:
Volte à 1ª etapa e circule os itens que você acha que as pessoas te pagariam para fazer.
4ª etapa:
Volta à pergunta da 2ª etapa e circule aquelas fantasias que você teria condições e vontade de prover para possíveis clientes/empregadores.
Agora observe o que descobriu: você provavelmente tem à mão uma lista com várias ideias de como pode Servir aos outros. Com isso, pode começar a planejar seus próximos passos, seja de um negócio ou projeto baseado no que você faz de melhor ou mesmo em como infundir a sua melhor contribuição no seu trabalho atual e/ou futuro.
Como sempre, eu adoro saber o que acontece depois que você lê meu texto… curiosidade é pouco! Então, se você topar, compartilhe comigo aqui nos comentários seus insights, dúvidas etc. Fico te aguardando!
Com amor e com alma,
Karinna
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