Medos. Quem nunca teve está mentindo ou anda esquecido.
Todos nós em algum momento da vida pessoal ou profissional sentimos medo de dar um passo novo ou perante a uma situação desconhecida ou perigosa ao nosso conforto atual.
Para muitos o medo paralisa e faz perder oportunidades. Para outros o medo faz seguir em frente para superar esta sensação de perturbação.
A palavra medo provém do termo latim metus. Trata-se de uma perturbação angustiosa perante um risco ou uma ameaça real ou imaginária.
O conceito também se refere ao receio ou à apreensão que alguém tem de que venha a acontecer algo contrário àquilo que pretende ter, alcançar ou ser.
Quando começamos a sonhar e a planejar uma meta pessoal ou profissional, sempre teremos em nossa mente duas sensações. Uma positiva, que é a de conquistar a meta. E a outra muito negativa, que é o medo de não conquistar a meta e se decepcionar.
É aí que mora o perigo para muitas pessoas. Sofrer antecipadamente pelo fracasso de uma meta ou sonho. Ter medo de não dar certo algo, faz com que muitas pessoas desistam ou abandonem seus sonhos.
O medo é uma emoção que se caracteriza por um intenso sentimento habitualmente desagradável, provocado pela percepção de um perigo, seja ele presente ou futuro, real ou suposto. O medo é uma das emoções primárias que resultam da aversão natural à ameaça, presente tanto nos animais, como nos seres humanos.
Sob a perspectiva da Biologia, o medo é um esquema adaptativo e constitui um mecanismo de sobrevivência e de defesa que permite ao indivíduo responder, rápida e eficazmente, face a situações adversas.
Para a Neurologia, o medo é uma forma comum de organização do cérebro primário dos seres vivos, com a ativação da amígdala alojada no lóbulo temporal.
Do ponto de vista da Psicologia, o medo é um estado afetivo e emocional, necessário para o organismo se adaptar ao meio.
Em resumo, ter medo é muito natural quando enfrentamos desafios ou estamos nos colocando diante de novos caminhos na vida.
O que não é natural é viver com medo de tudo e de todos. O que não é natural é abandonar seus projetos de vida, seus sonhos e metas que tanto deseja por causa de medos.
No livro “Superando os Limites” de John O’Keeffe, o autor sintetiza na chamada de um trecho do livro a força exagerada que damos ao medo:
“Não tenha sonhos vagos nem medos muito claros. Tenha sonhos claros e medos vagos”.
Ou seja, siga firme no caminho dos seus sonhos e metas, acreditando que vai vencer. Nunca abandone o que deseja. Nunca desista da sua felicidade. Não dê forças aos medos. Use os medos como degraus que nos desafiam para superar e conquistar.
Medos existem e sempre os teremos. Cabe a cada um de nós dar ou não força a nossos pavores.
Como disse Augusto Cury:
“Quem vence sem risco, triunfa sem glória. Não tenha medo da vida, não tenha medo de vivê-la.”
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