Um dos vários indicadores utilizados pelo Setor Econômico é o Saldo das Contas Externas. Ele reflete, essencialmente, se estamos produzindo e atraindo investimentos (internos e, principalmente, externos) ou se estamos gastando mais do que deveríamos, necessitando de artifícios para equilibrar nossas contas (aumento de impostos, ajustes no câmbio, taxa de inflação maior e empréstimos externos). E a “fotografia” atual não é das melhores, pois atingimos nosso maior déficit nos últimos 12 anos.
E o que isso reflete no nosso dia a dia? De alguma forma essa conta tem que ser paga. Se o Brasil continuar evoluindo no patamar negativo, ou seja, se o déficit aumentar, a tendência é termos aumento de impostos, ajustes no câmbio e inflação maior. Se você vivenciou o que aconteceu nos anos 70 e 80, sabe bem o que isso representa. Se não vivenciou, pesquise e saberá quão complicado era.
A sugestão para o momento é manter cautela sobre investimentos e administração de ativos próprios. Evite desfazer-se de qualquer ativo, tampouco investir em qualquer coisa que comprometa as suas reservas.
Definido o panorama eleitoral, o foco agora fica voltado para o comportamento da Economia. A todos nós cabe observar como ela se comportará. O momento é de muita atenção.
Até o próximo encontro!
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