Antes de ler este texto quero pedir que faça um pequeno exercício. Pare diante do espelho e diga dez qualidades suas. Aponte também pelo menos cinco partes do corpo que lhe agradam. Observe ainda se é capaz de contabilizar mais pontos positivos do que negativos durante seu dia. Lembre o nome de três amigos que não são colegas de trabalho. E, com honestidade, assuma seus erros mais recentes.
Achou difícil?
Se sim, está na hora de melhorar a autoestima e começar o ano de um jeito verdadeiramente novo! Renovando de dentro para fora.
Nós vivemos em um país com baixa autoestima. Isso por si só já produz um grande impacto em todos nós individualmente.
A falta de amor-próprio é um problema histórico do brasileiro, dono de uma autoimagem derrotista. Estudo da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR) aponta que 59% das pessoas no País têm pouca confiança em si. Quem tem baixa autoestima acaba atropelado pelo dinamismo do mundo, ou reage com violência às frustrações, ou mascara a insegurança com símbolos de status. O resultado vai de um simples incômodo a distúrbios mais graves. Por isso, estimar-se é uma necessidade vital, que não tem nada a ver com arrogância, como se acreditava até 15 anos atrás.
Olhar-se no espelho disposto a fazer uma autoanálise é o primeiro passo para resgatar a autoestima. Comece a se observar, este é um exercício muito eficaz, observe-se e pergunte: o que há de melhor em mim?
Esse é um caminho para mudar o ponto de vista sobre quem você é, iniciando o processo de conhecimento interior. Hoje, aprender a dizer “eu me amo” é compreendido como uma atitude saudável e indispensável para se sentir pleno.
Então, que tal começar o ano fazendo uma lista das suas principais qualidades? No mínimo 20!
Depois faça uma lista com os pontos de melhoria, que qualidades ou habilidades você quer aprimorar ou desenvolver nesse ano?
Quais qualidades não está usando? Quantas delas você usa só no ambiente de trabalho ou só no ambiente familiar?
Às vezes somos excelentes em negociar contratos no trabalho, mas não usamos essa habilidade em casa para negociar com nosso filho que não quer comer, por exemplo.
Então, mãos à obra! Pois assim fica mais fácil saber do que vamos lançar mão para atingir nossos objetivos em 2015!
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