Há um sítio interessante e que explora a temática do Coaching: Coaching Metaphoria (www.coachingmetaphoria.com). Ali são postados comentários e desenvolvidos conceitos de maneira criativa, conjugando inovação e descontração. O sítio foi criado por Julia Chung (www.juliachung.com) e Barbara Luther (www.windbeneathyourwings.com), ambas profissionais reconhecidas no campo da pesquisa científica e do Coaching.
Julia e Barbara apresentam o sítio Coaching Metaphora da seguinte forma: começou inspirado no livro de Gerald e Lindsay Zaltman, chamado Marketing Metaphoria – O que as mais fortes metáforas revelam sobre as mentes dos consumidores. Afinal, por princípio, um Coach tem que entender e trabalhar com a mente do cliente o tempo todo. Então, as autoras perceberam que esse poderia ser um maravilhoso espaço de diversão no tema e, até mesmo, servir como recurso para Coaches e para aqueles que procuram ferramentas de autocoaching. Simples assim, o blog começou a tomar forma.
Indo além, a intenção é a de proporcionar um espaço para partilhar e recolher poderosas metáforas que os Coaches podem usar com os clientes como recurso válido e eficiente. Assim, as autoras querem contribuir com os Coaches e Coachees para lidar com um desafio pessoal ou profissional, de forma a se beneficiarem de ideias e saberem explorar as metáforas reunidas no blog. Metáforas estão por toda parte e até as usamos sem perceber, pois são artifícios que usamos para descrever uma ideia a partir de outra; a expressão de duplo sentido de entendimento implícito e figurado.
Um dos exemplos de postagem que mais me agradou foi aquele que perguntava: Que tipo de árvore é você? E mais importante do que isso, qual o tipo de árvore que você quer ser? Segundo as autoras, é importante refletir em como nós nos vemos como árvores. Nós nos “ramificamos” quando vamos explorar uma nova direção e “florescemos” à medida que prosperamos. Nós temos que nos “dobrar para trás”, quando tentamos algo muito difícil e não somos bem sucedidos.
E também, quando estamos ficando com a relação positiva com o trabalho, no caminho do objetivo delineado, surgem esquilos dançando sobre os galhos para nos distrair. Afinal, a árvore tem raízes, tronco, ramos e folhas, e cada um de nós tem valores (as raízes das quais nascemos), a intenção (o tronco do que defendemos), as ações (os ramos daquilo que fazemos) e os resultados (o crescimento). E as autoras desafiam: Que tal começar a esboçar a “sua árvore”?
Comece por colocar seus valores fundamentais sobre as raízes, as suas intenções no tronco, e passe a preencher os galhos e folhas que se alinham com quem você é e o que você realmente quer ser. Você começa a decidir o quanto a sua árvore ficará florida (como na sua primavera), triste (como no outono) ou vazia (por conta do rigoroso inverno). O que é preciso ter em mente é que a estação do ano que a sua árvore irá demonstrar é definida por você mesmo.
A pessoa (cliente) contrata jardineiro (Coach) para cortar galhos e folhas velhos (antigos hábitos) e abrir espaço a uma nova florida (novos hábitos). A vida não deve ser complicada, e vale mostrar ao cliente que quando se libertar do fardo de carregar ramos e folhas velhos, sua árvore está cada vez mais saudável.
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