Olá, querido leitor!
É um prazer estar com você agora, aqui neste espaço, tão importante e dedicado ao pensamento da evolução do ser humano pelo ser humano. Quando aceitei o convite para ser colunista, conversamos muito sobre qual seria o primeiro artigo, como deveríamos abordar os temas e etc. Até que me ocorreu a ideia de ser simples e começar com um ola!
Nos próximos meses estarei com você discutindo uma série de aspectos sobre o Coaching e particularmente sobre o Coaching de Carreira e como ele pode ajudar a vida de todas as pessoas envolvidas, inclusive o próprio profissional de Coaching. Como estamos nos conhecendo agora, permita que lhe diga quem eu acho que sou. Nós nunca sabemos quem realmente somos, isto depende de critérios de valor que estão nos outros, mas ainda é cedo para complicar tanto a relação.
Sou Edson Carli, economista de profissão e um estudioso da mente humana, principalmente nos aspectos da mente que afetam diretamente nossa capacidade de ser e agir em grupos sociais. Por conta desta curiosidade, aprofundei meus estudos em antropologia, teologia, coaching, PNL e tudo o que me permitiu existir como um observador da vida, buscando formas de ajudar as pessoas a se compreenderem e compreenderem seu mundo.
Para hoje, escolhi um tema que me parece bastante apropriado para iniciarmos nossa relação: O componente fundamental. Explicando melhor: No final de semana estava com a revista VIVA que circula no bairro onde moro na gloriosa cidade de Santana de Parnaíba, quando me deparei com uma entrevista de nosso mega escritor Augusto Cury. Celebrado por seus milhões de exemplares vendidos em diversos países, em dado ponto da entrevista ele citava que as ciências possuem elementos básicos de estudo. A biologia tem como elemento básico a célula, a física possui o átomo, na química as moléculas, mas infelizmente, a psicologia não possui esta unidade básica. Somos muito complexos para isto.
Refleti um pouco sobre esta colocação e pensei com meus botões: Meus botões, vocês concordam com isto? Para meu espanto, os meus botões disseram que não precisaria ser sempre assim. Existe no processo da mente humana um componente fundamental.
Hoje então vamos explorar este componente fundamental. Vamos partir de um conceito básico: Tudo o que move nossas ações é amparado no que consideramos certo ou errado.
Conscientemente, não somos capazes de tomar decisões que vão nos prejudicar. Mesmo as ações que visivelmente são nocivas como os vícios, trazem uma sensação de prazer imediato que nossa mente interpreta como positiva e assim seguimos nele.
Evoluindo no pensamento, somente consideramos positivas as coisas que conhecemos e acreditamos. De maneira geral somos incapazes de acreditar em algo que para nós não existe. Correndo o risco de causar polêmica, temas como vida após a morte, seres de outros planetas, deuses de todas as crenças. Tudo isto faz parte do universo de quem conhece e acredita.
Logo, nosso universo é composto de coisas que conhecemos e dentre elas, coisas que acreditamos. Em minha visão livre de observador comportamental, esta é a unidade básica do mecanismo de funcionamento da mente humana: A crença!
O poder de uma crença é algo espantoso, pois ele move pessoas, cria culturas, promove guerras, evita outras tantas. Saber como as crenças são formadas, qual seu impacto nos modelos de decisão e principalmente, como elas podem ser criadas, modificadas e destruídas, confere a nós que trabalhamos com pessoas uma habilidade única de colaborar para elas se aproximem mais e mais do seu conceito de felicidade.
Já que falamos de crenças, eu creio que aqui teremos um excelente espaço para discussão de técnicas, métodos, estudos e tudo mais, sempre com muito bom humor e fundamentação cientifica.
Será um prazer compartilhar com vocês tudo o que aprendo diariamente. O canal de comunicação está aberto. Acredite nisto!
Edson Carli
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