Olá!
Quem bom ter você aqui novamente para conversarmos sobre as coisas do mundo do Coaching, da carreira profissional e as maravilhas desta máquina que temos entre nossas orelhas, o nosso cérebro.
Sou uma pessoa que acredita em tudo e em todos, por muito tempo até que algo aconteça e eu seja levado a deixar de acreditar. Neste contexto, acredito em energia cósmica, radiestésica e coisas mais simples como horóscopo. Sim, por vezes pautei minhas decisões em horóscopo e signos das pessoas com que eu me relacionaria. Falando em horóscopo, sou leonino com ascendente em leão, ou seja, as duas coisas mais importantes para minha felicidade são o palco e plateia. Acredito que meu interesse em ser escritor e palestrante venha dai.
Contudo, com o tempo e a estrada acabei por perceber que as pessoas que brilham e gostam de brilhar, muitas vezes, perdem a mão e passam a ofuscar as outras pessoas que estão à sua volta, mesmo que sem a intenção de fazê-lo. Partindo do princípio que todas as ações que tomamos carregam em si uma intenção positiva, o brilho destas pessoas está associado com a boa intenção de mostrar-se como um exemplo de uma vida melhor e de que tudo pode dar certo, basta que a pessoa se esforce.
No mundo corporativo este conceito é bastante estimulado e as pessoas desfilam suas conquistas de maneira às vezes discreta, às vezes nem tanto. Pense um pouco em quantas vezes você já viu um cartão de visita com todas aquelas siglas depois do nome (PMP, PHD, CSO, MGO, etc..) outros tantos colocam sua graduação como parte do nome. No mercado de Coaching isto é quase uma regra, basta acessar o Linkedin ou Facebook para encontrar membros da família master coach: Todos são master coach fulano de tal.
Contudo, no ímpeto de construir um currículo instantâneo sobre nossas conquistas, esquecemos de responder a pergunta fundamental: E daí?
Sim, e daí?
Segundo a filosofia CARMA – Career And Relationship Management, o valor de qualquer pessoa é definido pelo seu observador, assim sendo, a pergunta que fica para nossos interlocutores não é quantos títulos, dinheiro e sucesso nós conquistamos mas sim, o que poderemos fazer por eles que estão na nossa frente. Como podemos ajudar? Como podemos influenciar? Enfim, como podemos gerar valor para estas pessoas?
É neste contexto que acontece o poder do simples. Colocar-se à disposição do outro, olhar nos olhos, mostrar-se aberto a contribuir, seguir para depois guiar. O simples ocorre de maneira natural. Para exercer o poder do simples, siga algumas regras básicas:
- Se vista de maneira elegante, mas sem exageros;
- Fale em um tom que possa ser ouvido, mas não incomode;
- Demonstre, mas não ostente;
- Aproxime-se para falar e mantenha seus olhos na altura do seu interlocutor;
- Demonstre conteúdo sempre associado ao contexto, sem exageros.
Ao final, você perceberá que servir é o único caminho lógico para a liderança e o seu brilho será admirado gerando motivação para que outros sigam seu exemplo.
Simples assim!
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