fbpx

O Gestor é o problema!

Falta a muitos gestores compreender que competência para liderar, motivar e inspirar pessoas não vem com a promoção e que lidar com pessoas é bem diferente de analisar planilhas e gráficos.

Soberba é o sentimento caracterizado pela pretensão de superioridade em relação às demais pessoas, levando as manifestações ostensivas de arrogância – às vezes, sem fundamento algum. Essa é a percepção que tenho quando as pessoas conversam comigo sobre seus gestores. Claro que é mais fácil identificar os defeitos alheios do que os próprios, entretanto, se você for gestor, preste atenção.

Estava discutindo recentemente com alguns colegas da área de recursos humanos o quanto o mercado de trabalho sente falta de bons líderes que tenham visão mais humanista e que sejam inspiradores, mas sem perder de vista os resultados. Que decidam, assumindo as responsabilidades, em vez de ficar esperando que as situações se resolvam por si só, atrasando os processos e deixando a equipe desesperada quando o prazo de entrega está terminando.

Sabemos que gerir equipe e processos eficazmente é possível, pois de vez em quando esbarramos com alguém que nem é midiático, mas é competente e admirado pela equipe. Não é comum, mas é possível.

Aquele gestor que sofre de soberba é o tipo que manda os colaboradores para os treinamentos e ele mesmo não comparece a nenhum, como se fosse superior ou melhor que os demais – geralmente não é, principalmente quando se trata de relacionamento com a equipe.

A falta de autopercepção de muitos gestores ou o fato de se considerarem profissionais “prontos” porque assumiram um cargo de liderança dificultam a identificação de pontos de melhoria. Isso acontece principalmente quando o assunto foge às questões técnicas.

Falta a muitos gestores compreender que competência para liderar, motivar e inspirar pessoas não vem com a promoção e que lidar com pessoas é bem diferente de analisar planilhas e gráficos.

É preciso desenvolver a escuta ativa, demonstrar interesse pelos profissionais que fazem parte do seu time, investir tempo conversando e conhecendo os objetivos e propósitos deles com o trabalho, ajudá-los no processo de aprendizagem. Essas atitudes não são perda de tempo. Muito pelo contrário. Confiança se conquista com o tempo.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa