Procurei contextualizar no texto anterior alguns usos da linguagem. Quando considerado o viver organizacional: ela é vista como uma ferramenta que promove a comunicação e as metodologias de interação e relacionamento entre os colaboradores.
Por meio dela: crenças, valores e o estatuto vigente podem ser vivenciados e exemplificados por aqueles que já incorporaram – ao longo do tempo – aquilo que é essencial e que governa os comportamentos da organização.
Nesta direção, há empresas que dedicam esforços às pessoas talentosas que entregam com amor e compromisso aquilo que é pedido. Assim, elas não permanecem guardadas/retidas, mas, acolhidas e preservadas junto às suas escolhas.
Como viabilizar uma filosofia à preservação da pessoa-profissional? Quais são as alternativas, as boas práticas que propiciam a humanização das relações nesse viver? Essas perguntas nos movem à capacidade observacional da organização.
Esta capacidade é desenvolvida quando é aceita e praticada a escuta da natureza organizacional; momento este que se percebe como a empresa funciona. Essas ações ocorrem via quatro valores que admitem o autoconhecimento daquilo que é interno e externo à empresa: social, econômico, ambiental e espiritual.
Com a observação a si, ela consegue ir ao encontro daquele que lhe é muito importante e vive a tomada da consciência colaborativa; esta permite que novos talentos sejam descobertos e outros já existentes sejam amplificados.
Pessoas-profissionais são então reconhecidas como colaboradores humanizados e não apenas colocadas em situações de replicações de afazeres não-humanos; estes, já visivelmente realizados por máquinas com a eficiência necessária.
A preservação do talento humano é meio para que se ampliem os olhares a tudo aquilo que a organização constrói e contribui: a si, ao redor e àqueles que escolheram ser/estar naquele conviver. Esses caminhos propiciam bases aos valores ora mencionados e nos levam – naturalmente – aos assuntos: educação organizacional, economia compartilhada e consumo colaborativo.
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