“Conhece-te a ti mesmo
e conhecerás o Universo e os deuses”
(Sócrates)
Lembro bem do dia em que essa frase saiu da boca de um amigo filósofo, com quem eu gosto de me aconselhar. Era um final de tarde e falávamos do quanto havíamos mudado em 20 anos de amizade. Eu estava feliz de poder ter essa perspectiva, pois era um período complexo pra mim, em que eu sabia que iria enfrentar mudanças radicais em minha própria vida e estava me questionando se, quando por que, etc.
Eu precisava de energia pra empreender essas transformações e enfrentar o que viria adiante: liberdade, novos ares, autenticidade nas minhas ações – mas também o julgamento alheio, as incertezas e o trabalho árduo de começar uma nova vida.
Hoje, depois que esse período turbulento passou, eu me tranquilizo em ver que tudo se organizou bem e o que eu QUERIA mesmo se concretizou; uma vida mais leve, abundante, genuína. Tenho um trabalho que me satisfaz e em que me sinto usando meus talentos naturais, amigos que sabem quem eu sou e me querem por perto pelo que eu sou (não apesar de quem sou), sou uma mãe mais presente e, de quebra, ganhei o entendimento que posso ser cada vez mais autêntica, pois tudo vai dar certo.
O mais importante neste processo todo foi estar com os ouvidos abertos para me escutar e saber o que eu queria. Isso me permitiu tomar decisões com consciência, mesmo nos períodos de escuridão. Também pude ouvir meus limites e exercê-los, ganhando mais respeito das pessoas e de mim mesma. Em suma, fui exercendo o tal Autoconhecimento.
Então se você pensa em mudar algo importante (lembra que estamos na série dos 8 passos para se preparar para fazer transformações na sua vida?), sugiro que amplie a sua capacidade de se conhecer. O que há para conhecer? Entre outras coisas, destaco:
- Seus limites;
- Seus valores;
- Suas crenças;
- Suas histórias;
- Suas limitações (físicas inclusive);
- Suas intenções;
- Seus desejos (ou seja, aquilo que você quer de verdade)
O quanto você tem consciência dos itens acima? Como eles podem te ajudar (ou prejudicar) neste momento da sua vida?
Por fim, o risco de não se conhecer reside em ficar à mercê do que os outros querem de você. Do que a sociedade impõe como correto, do que sua família diz que é certo, do que a empresa espera. E isso faz com que você corra o risco de viver conformado, preso em teias alheias, incapaz de se escutar e tomar as rédeas da própria vida.
Mas é isso que você quer?
Com amor e com alma,
Karinna Forlenza
PS: se você quer saber mais sobre os 8 passos para prepará-lo para transformar sua vida, fique ligado. Em breve lançarei um curso online para trabalhar isso com mais profundidade e ajudá-lo a fazer a mudança que você quer!
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