Qual a proporção de tecnologia que devemos incorporar em nossa rotina? Muito se fala sobre os malefícios do mundo digital sobre o Ser Humano, mas qual seria a “dose ideal” dessas ferramentas no dia a dia?
Vamos pensar em grupos e comunidades que decidem viver “isolados da civilização”, sem contato nenhum com a Internet e até mesmo sem luz elétrica. Você consegue se imaginar dependendo da luz do sol para trabalhar? Sem uma geladeira para poder estocar alimentos perecíveis? Ou até mesmo sem um sistema de esgoto?
Pois é, tudo isso também é tecnologia, e são ferramentas tão “naturais” para nossa geração que nem damos conta disso!
É fato que a velocidade da transformação pode assustar, mas não pense que outras transições foram simples. Muita polêmica já foi lançada em outras épocas até a incorporação total dessas novidades.
A evolução tecnológica ligada ao universo digital proporciona uma nova condição humana, um conceito que vem sendo chamado de “Cibridismo”.
O limite entre os dois universos existentes até então (ONLINE e OFFLINE), deixa de existir, dando espaço a um único cenário, onde o homem – agora “cíbrido” – está conectado a todo momento, no trabalho, no trânsito e até mesmo enquanto dorme. Seja de forma ativa, quando está realmente conectado navegando nas redes ou de forma passiva, quando está interagindo e sendo acessado por outras pessoas enquanto faz outras coisas (como dormir).
Ainda há escolha em relação a se aproximar dessas novas tecnologias? Talvez sim. Mas a tendência é que com o passar do tempo e com a chegada de novas gerações (que já nascem com tudo isso nas mãos) essa ideia se dilua, e o mundo digital seja cada vez mais “natural”.
Olhando por esse ponto de vista, cabe a você entender qual a melhor maneira de utilizar essas ferramentas a seu favor sem se tornar escravo delas.
Viver é se aventurar, experimentando um pouco de tudo e tomando decisões de que caminhos tomar. O importante é ter consciência da realidade em que se vive, e entender quem é o seu “Eu Digital”.
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