É comum na vida de músicos e artistas viver respondendo aquela famosa perguntinha: “tirando música, você trabalha com o que?” – e o pior é que muitas vezes, o artista por necessidade acaba trabalhando em áreas que não tem o menor interesse.
Isso acontece, pois além da dificuldade de reconhecimento dentro do setor artístico, já está incrustado na sociedade o enquadramento de arte como hobbie ou diversão, e não como trabalho. E é aí onde os artistas mais falham!
Os músicos em si já têm grande dificuldade para enxergar o que fazem como um negócio, muitas vezes com medo de denegrir a essência de sua arte ou “artificializar” sua criação. Mas esse é um pensamento que vem caindo, pois qualquer energia ou trabalho pode ser convertido em uma “troca”, ou seja, querendo ou não, a arte é um negócio. E quando falamos de profissionalismo, artistas pecam fatalmente.
Mas então como obter esse “profissionalismo” para ser reconhecido, sem perder a essência da arte e o “tesão” pelo trabalho?
Primeiro de tudo, entender a fundo quem você é, definindo o que gosta e o que não gosta com sinceridade. Entender a si mesmo é a maior virtude do homem.
Após essa olhada no espelho, precisamos nos inserir na sociedade, ou seja, visualizar esse complexo sistema chamado “Eu” dentro do ambiente que está inserido e conectado a uma infinidade de outros “Eus”.
Com o ambiente arquitetado, é só conectar os pontos!
Mapeando toda sua vida fica relativamente fácil entender qual ou quais atividades podem ser encaixadas dentro do seu planejamento e, mais importante, com esse simples exercício você pode “encontrar a felicidade” simplesmente pelo fato de descobrir que em outro tipo de trabalho você terá um ganho de qualidade de vida, energia, e continuar com os mesmos ganhos financeiros (ou talvez mais).
E quando pessoas artísticas resolvem colocar no papel tudo o que desejam conquistar, é muito comum se transformarem em grandes empreendedores. Ou seja, gênios artistas com infinitas ideias de mudança de mundo, passam a ter em mãos o poder de realização. E é aí que acontece o grande “BOOM”, pois o retorno disso tudo é a conquista de qualidade de vida naturalmente, trabalhando em torno do que ama e colhendo os frutos do bem.
Siga o ritmo do seu coração e viva de verdade!
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