Qual a necessidade de valores? Antes que essa palavra também caia em desuso, vale a pena refletir sobre o assunto. Parece ser mais complexo e profundo do que ganhar e perder.
Toda sociedade, ou melhor, qualquer grupo de indivíduos que se unem, seja por identificação, objetivos comuns e principalmente para sobrevivência, necessita de regras e normas. Somos iguais e totalmente diferentes. Um paradoxo!
Fisiologicamente somos iguais. Temos necessidades orgânicas e sentimos dor, medo, tristeza, alegria e raiva, porém de forma, intensidade e por motivos totalmente diferentes. Nos comportamos com uma “impressão digital” única.
E é justamente essa identidade que define nosso “modus operandi”, que, diga-se de passagem, bastante caótico.
Interpretamos o mundo de maneira própria e exclusiva, sem contar as diversas patologias mentais como psicopatia, comportamento obsessivo, paranoia e tantos outros que alteram os comportamentos.
Então a sociedade define alguns “comportamentos padrões”. Não que seja possível padronizar efetivamente toda maneira de agir, mas normaliza (normas) atitudes e comportamentos que estão mais próximos de se evitar o caos total e facilitar a existência de todos. Temos então os valores de uma sociedade, ou seja, aquilo que se tem de mais justo e adequado para que todos os seres possam viver bem.
Quem define esses valores e quais são? Filósofos, cientistas, estudiosos, políticos. Ética, honestidade, compromisso, respeito, entre muitos outros.
Ser honesto para com todos, ou seja, ser claro, transparente nas ações e na palavra. Integridade para com os demais e para consigo mesmo; cumprir com a palavra e não buscar desculpas ou escolher um “culpado” e respeitar todos os seres viventes. Sempre! ”
“O meu espaço termina onde começa o seu”.
Mas e quando esses valores parecem que estão se perdendo ou não mais sendo usados nas ações do dia a dia? O que acontece com uma sociedade quando os que detêm o poder e que deveriam zelar por ela (sociedade), resolvem ignorar as normas ou até criar outras que podem impactar negativamente sobre muitos?
Parece não ser difícil imaginar consequências nada animadoras para se viver. Mas se existem pessoas que não conseguem a empatia necessária para perceber essas consequências, a dor e o sofrimento de muitos em decorrência de suas ações, temos sim, muitas pessoas (a maioria) que valorizam atitudes íntegras e se tornam dignos perante todos nesse planeta.
Pais, educadores, profissionais de toda ordem, nas organizações, nas instituições, ainda temos muitas pessoas, ”grandes almas de elevada nobreza”, que podem e devem perpetuar e ensinar aos jovens e às crianças sobre o os valores de uma sociedade.
Cabe a todos nós esse papel. Talvez seja esse o poder maior do Universo –“ Homens de boa vontade”.
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