É inevitável que mudanças aconteçam, mas demanda algum tempo para se adequar ao novo. A mobilidade virtual e a imobilidade dos grandes centros urbanos levaram a revolução digital aos processos seletivos, otimizados pelo uso de ferramentas tecnológicas.
Hoje, o candidato pode fazer uma entrevista on-line ou virtual, na qual escolhe o melhor horário e local para responder as perguntas programadas e enviadas por links de sites ou por meio de aplicativos.
O fato dela poder ocorrer em “qualquer lugar” exige do interessado na vaga alguns cuidados além daqueles de praxe numa entrevista convencional, como o ambiente onde a entrevista acontecerá.
Se por um lado o ambiente residencial é mais seguro e confortável, é mais difícil garantir que seja silencioso, sem interrupções, crianças, animais de estimação e qualquer pessoa circulando. Lembre-se que o local pode ser tão revelador sobre a pessoa quanto ela mesma.
Em alguns casos, as entrevistas são pré-gravadas e, entre as perguntas, há um intervalo de tempo predefinido para a resposta, o que exige do candidato uma boa análise do que está sendo perguntado e resposta objetiva.
Boa fluência verbal, dicção e organização clara das ideias são fundamentais.
Nem sempre as pessoas conseguem ser tão espontâneas ao responder a perguntas sem um interlocutor do outro lado da tela. Reserve tempo, pois quando a entrevista é realizada por meio de links, não pode haver interrupções para não perder a chance da resposta.
A entrevista, em muitos casos, é gravada, o que permite analisar micro expressões e voltar a imagem várias vezes, recurso que não existe numa entrevista presencial. Na entrevista gravada, todo o cuidado é pouco com informações confidenciais das empresas onde tenha trabalhado antes.
A entrevista virtual, entretanto, ainda não substitui a presencial. É uma etapa preliminar e, na grande maioria das vezes, será a presencial que determinará a escolha do candidato. Seja qual for o formato, o preparo sempre é fundamental.
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