Nós profissionais disputamos batalhas diariamente, somos pressionados por nossos líderes, rede de relacionamento, clientes e intensamente por nós mesmos, o nosso “EU” interior.
Somos o tempo todo desafiados a superar limites, aumentar a performance, gerar lucros, entregar valores, solucionar problemas, satisfazer necessidades, prospectar, fidelizar e construir evangelizadores.
Isto tudo faz parte do nosso cotidiano na vida profissional e pessoal, e será constantemente testado e exigido.
E para que seja garantido êxito, na batalha interna X externa ao qual você será submetido, se faz necessário um gerenciamento nos fatores de influência.
Em minha vivência, me deparei muitas vezes com situações em que o poder da influência aniquilou ou potencializou talentos.
Existem pessoas, que se aproximam de você para acabar com sua autoestima, confiança, energia, estado de espírito e equilíbrio. Ela aponta falhas convencendo você de que está no lugar errado e que lhe falta talento, conseguindo assim drenar toda a sua energia e implantar crenças limitantes.
Se você aceitar esta influência negativa, irá acreditar que aquela função não é para você, que não tem habilidade e talento suficiente para encarar o desafio e que é uma peça desagregada do tabuleiro da empresa. Sua produtividade e seu relacionamento, seja pessoal ou com seus clientes, entraram em declínio total. Afinal quem comprará ou se fidelizará com perdedores?
Você se sentirá desmotivado, suas comunicações verbal e não verbal tornam-se negativas, seu relacionamento pessoal e profissional estará totalmente abalado, e viverá como um Ermitão.
Inicia-se aí uma batalha interna X externa. Consegue visualizar, como estes fatores externos, quando não gerenciados devidamente, mudam o rumo da sua vida?
Pare por alguns minutos e reflita sobre a sua trajetória, batalhas vencidas, clientes conquistados, redes de relacionamento, evolução, dedicação em aprendizados testados e validados até hoje por você. Será mesmo que vale a pena se deixar influenciar?
Tenha plena consciência, de que nesta vida iremos nos deparar com pessoas, que a todo custo tentarão nos afastar do sucesso, pois elas, não procuram evoluir, não aprimoram conhecimento, não compartilham, não reconhecem o valor alheio, não buscam soluções, e estarão dispostas a apagar seu holofote.
Insistentemente estas pessoas, colocam em seu subconsciente de que não adianta gastar sua energia, que o mercado está ruim, que a crise demorará anos para passar, que a empresa demitirá, que não adianta levar temas e sugestões relevantes para as reuniões e que a demanda dos clientes está reduzida. Fatídico cenário não é mesmo? Para qualquer profissional sem preparo, não existe saída a não ser se render e desistir, fortalecendo ainda mais esta rede de influências negativas. Perdurando estas ideias para toda sua rede inclusive seus clientes.
Pergunte-se diariamente: Quero inspirar pessoas ou ser influenciado? Quais histórias da minha vida profissional e pessoal eu quero contar no futuro? Que legado quero deixar?
Vencedores sabem gerenciar influências negativas, tem resiliência e autoconfiança.
Já em uma situação inversa, pessoas com influência positiva, nos ajudam a evoluir, nos orientam, reconhecem, compartilham aprendizado (erro e fracasso) cocriam solução e ideias, nos inspiram, tornam-se exemplos e mentores, construindo assim um time vencedor.
Que pessoas quer ouvir? A escolha é sua.
Reflexão: O MARCENEIRO E AS FERRAMENTAS
Contam que, em uma marcenaria, houve uma estranha assembleia. Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças. Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse. A causa? Fazia demasiado barulho e passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.
Nesse momento, entrou o marceneiro, juntou tudo e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso. E a rústica madeira se converteu em belos móveis.
Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse:
Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos.
Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes.
Então, a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade; e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.
Moral da História: O mesmo ocorre com os seres humanos, quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Porém, quando se busca o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. Encontrar os defeitos é fácil, qualquer um pode fazer, mas encontrar qualidades é somente para os sábios!
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