“O sucesso… parece estar ligado à ação. Homens bem-sucedidos vão em frente. Eles cometem erros, mas não desistem.”
“Não chore por estar desempregado, crie seu emprego”, a frase foi dita pelo economista Muhammad Yunus, Nobel da Paz, em visita ao Brasil.
É muito cômodo afirmarmos que o país passa por uma crise e que as nossas lutas em busca de uma recolocação serão todas em vão. Como lidar de forma sensata e madura com a “crise”?
Muitos profissionais estão investindo cada vez mais em qualificação e até se submetem a baixos salários para não terem que penar nas longas filas em agências de emprego. É comum especialistas orientarem profissionais a não abandonarem seus empregos, mesmo que a baixa remuneração e desmotivação sejam fatores marcantes. Mas como assumir uma postura diante de tantas dificuldades?
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o Desemprego no Brasil atingiu o maior índice desde 2010, passou de 6,7% em maio, para 6,9% em junho. Comparando com junho de 2014 a população desocupada cresceu 44,9%.
O alto índice é de fato assustador, mas é na crise, nos momentos difíceis que devemos usar as nossas forças para criarmos.
Em o Ciclo do Sucesso, Brian Tracy ensina seis perguntas que devemos nos fazer para descobrirmos o que nos é ideal em momentos de crise.
- Que talentos, habilidades e capacidades você tem que lhe parecem naturais?
- O que você é capaz de fazer bem e com facilidade que ao mesmo tempo, parece difícil para outras pessoas?
- Que matérias escolares e áreas do seu trabalho sempre lhe atraíram?
- O que você mais gostava de fazer entre os 7 e 14 anos de idade? (Pergunte à sua mãe!) Isso muitas vezes é um indicador do que você deveria estar fazendo enquanto adulto.
- Que partes do seu trabalho você gosta de fazer e parece fazer bem?
- Que tipo de trabalho ou atividade lhe causa um êxtase natural, fornecendo-lhe energia e enchendo-lhe de entusiasmo ao ponto de você perder a noção do tempo quando o/a está realizando?
Nos meus processos de Coaching, sempre procuro colocar-me na pele do Coachee, muitos deles chegam, eu diria, atordoados e perdidos, sem saber que rumo seguir, mas eu poderia completar com a seguinte conclusão: alguém procura um Coach para sair de um ponto “A” para com mais assertividade, chegar ao outro “B”. Não é bem por aí, muitos dos meus clientes, estão insatisfeitos com as áreas de atuação ou cargos/funções em que estão inseridos. Bom seria se isso fosse usado como forma de inquietação e como forma de usar habilidades em favor do crescimento e satisfação pessoal/profissional.
Todos nós devemos estar abertos às mudanças, ao novo, mas transição de carreira, não é algo tão fácil de se lidar, ainda mais de forma radical, e aí, se me permitem, eu vou ser tradicionalista, pois acredito que devemos explorar todas as possibilidades antes de partirmos para uma nova área.
Mudar de forma radical, pode passar uma imagem, não diria negativa, mas de falta de foco.
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