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Futuro mais ético!

Há sinais de que o Brasil, talvez desta vez, não perderá o bonde da história e poderá transformar os episódios atuais no início de um processo sobre como conduzir com mais ética e honestidade os negócios.

No momento em que o Brasil passa por incertezas em relação ao seu futuro político e econômico, o país vive o maior processo de desmantelamento de esquemas de corrupção da sua história.

Muita gente está perdendo o sono e não me refiro somente àqueles trabalhadores honestos que estão sem trabalho e com poucas esperanças de conseguir um novo emprego rapidamente, mas também a gente que há muito pouco tempo acreditava que jamais seria alvo de condenações.

Sinais de que o Brasil, talvez desta vez, não perderá o bonde da história e poderá transformar esse episódio no início de um processo sobre como conduzir com mais ética e honestidade os negócios.

A condenação de corruptos e corruptores dá uma luz de esperança inspiradora para esta geração. Dá o recado de que há valor em se fazer o correto e que a corrupção e a desonestidade resultam, de fato, em punição severa.

Esse episódio é propício para refletir sobre o perfil dos próximos CEOs, pois muitos dos que estão aí hoje ficarão fora de circulação por um bom tempo.

Os próximos terão que vir de outra escola, pois a atual não está funcionando bem. Precisarão limpar a casa para manter suas marcas e não perderem, além de dinheiro, credibilidade.

Algumas pesquisas sobre o futuro da liderança sugerem que esse profissional deve ser alguém mais íntegro, que conduza seus colaboradores com bons exemplos, que valorize e favoreça as contribuições coletivas e que consiga conectar melhor os objetivos das pessoas aos da organização.

O CEO do futuro deverá ser acessível e ter como prioridade atuar como o embaixador número um da marca da empresa. Deverá ser altamente visível e comunicativo, além de incorporar as qualidades que definem a marca.

Deverá ter coragem para tomar decisões e mudar. Mudar o modelo de gestão, a forma de se relacionar com a equipe, com o mercado e atuar ao lado de um conselho formado por pensadores independentes e profissionais multidisciplinares, focados em maximizar os valores de curto e longo prazo, além de desenvolver sua equipe para também assumir desafios e trazer resultados dos quais todos possam se orgulhar.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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