A mão já é quente. Aproveite o colo e acaricie a cabeça e os cabelos. Aproveite para tocar as bochechas, os lábios e o nariz. Dê um leve beijo na testa e cuide para que o silêncio dos gestos continue. Permita-se conhecer aquele rosto com as mãos… Sinta e veja sem precisar olhar. Traga para perto de você a pureza que não permite julgamentos… Viva o importar-se pelo outro de forma consciente.
A mão ainda é quente. Experimente o servir sem aguardar o reconhecimento; este só é verdadeiro quando chega gratuitamente. Propicie o acolhimento e a hospitalidade que são naturais aos seres humanos de boa fé. Permita o olhar duradouro, observe o espaço-tempo parar por alguns momentos e reflita sobre esta oportunidade. Como descreve a liberdade de ser você durante a interação com o outro?
Viabilize pontes de linguagem e promova alcances que se mostravam inatingíveis. Esteja atento às conexões sistêmicas que podem ser viabilizadas. Alinhe e compartilhe crenças e valores entre aqueles que produzirão resultados positivos. Lidere espontaneamente sem a necessidade do crédito da autoria. Como se sente ao vivenciar algo que é muito mais importante ao outro do que a si mesmo?
O frio agora é presente. Pessoas que nos são próximas deixam esta experiência humana e levam consigo parte do repertório de vida que fora construído em conjunto conosco. Não é fácil. Contudo, o relembrar dos períodos quentes nos traz o conforto e a certeza, que a outra parte permanece respeitosamente protegida e agirá como impulsionadora ao novo. A ideia de tempo pode aqui ser amplificada naquilo que entendemos como presente.
O que para você é estar amando? Como conjuga as ações do seu ato de amar?
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