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A angústia pelo propósito

Muitas pessoas têm dito que não encontraram o seu propósito. Algumas até dizem isso com um certo sofrimento. Outras, que estão incessantemente no caminho de encontrá-lo. Fazem reflexão, olham para seus talentos natos, para suas competências aprendidas e continuam confusas.

Tenho ouvido muitas pessoas falarem que não encontraram o seu propósito. Algumas até dizem isso com um certo sofrimento. Outras, dizem que estão incessantemente no caminho de encontrá-lo.

Fazem exercícios de reflexão, olham para seus talentos natos, para suas competências aprendidas, para aquilo que vibram no seu coração e continuam confusas.

Já ouvi: “Mas eu gosto de tantas coisas que não consigo definir”, outras: “ Você tem que encontrar a razão pelo qual você está vivo”.

E com todas essas observações e escutas que tenho feito, duas reflexões me invadem.

Uma delas é o que ouvi de um amigo que disse que o propósito da vida é viver, e a outra é que podemos ter mais de um propósito.

Se pensarmos que o propósito da vida é viver, podemos pensar em como estamos vivendo a nossa vida. Acordamos todos os dias e estamos de fato vivendo?

E me vem a velha história de que estamos sempre focados no passado ou no futuro e nos esquecemos de nos entregar a única verdadeira experiência que é viver o presente.

Sempre que me lembro de estar presente, sinto que estou me conectando com o fluxo da vida. Sinto que estou em sintonia com a natureza e com minha essência e isso me faz sentir meu propósito.

A outra reflexão de que posso ter mais de um propósito, me fez compreender que para aquele projeto que estou desenvolvendo, tenho um propósito muito claro com ele. Aquela atividade que estou exercendo 2 vezes por semana tem outro propósito muito bem definido. E que um não invalida o outro e que eu sou a soma de tudo isso dentro de mim.

Quanto eu senti angústia por achar que não tinha um propósito na vida eu comecei a me conectar com o presente. A buscar a presença em mim. Respirar, me sentir viva e com isso ir me envolvendo e atraindo situações, experiências e pessoas que me trazem lembranças daquilo que EU SOU.

A cada dia faço mais e mais coisas que amo, sentindo a coerência entre o que falo e faço, trabalhando com o que gosto e com quem gosto, olhando para dentro e sentindo a integralidade com o todo e me angustiando menos por respostas.

Essas dúvidas e preocupações não existem no presente. No presente apenas SOMOS e esse exercício diário tem me trazido mais paz.

Tenho um propósito muito claro em viver plenamente a vida e essa sabedoria universal me afasta das armadilhas e cobranças do meu ego e me aproxima do viver no fluxo. No fluxo tudo é perfeito e vem até mim. Todas as minhas experiências tem coerência com o que sinto.

Minha consciência se expande, meus projetos ganham mais significado e sinto o maior propósito da existência humana que é viver para ser quem realmente sou.

A consequência de ser o que somos é imprimirmos na vida nossa razão para estarmos vivos.

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
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