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A Busca pelo Self: Da Vida Primeva à Complexidade Atual

Explore a jornada antropossociológica do homem e a busca pelo Self. Entenda como o cérebro e a psique evoluem para moldar nossa identidade e interações humanas ao longo de milênios.

A Busca pelo Self: Da Vida Primeva à Complexidade Atual

A Busca pelo Self: Da Vida Primeva à Complexidade Atual

Qual a origem do processo do Homem? Repetimos os mesmos erros? E como isso afeta minha forma de me expressar e interagir com o outro?

O Homem tem como sua origem nos primórdios de um processo antropossociológico, na medida que as moléculas se organizaram dando origem ao cérebro réptil se formando o Si profundo, a imagem e semelhança arquetípica de Deus, na qual estão depositados os valores mais profundos.

Para que um dia seja atingido o seu esplendor no processo do desenvolvimento da personalidade individual que são alcançados por meio das informações arquetípicas, dependerá da relação vital existente entre o ego e o inconsciente que o leva ao estado de transcendência o cobiçado Self.

Nos primórdios da época as necessidades eram primitivas e o automatismo governava com pouca complexidade e durante centenas de milhares de anos essa forma se manteve.

Na medida em que o Ser evolui, inicia o desabrochar das faculdades inatas e se moldam à alma, dando o surgimento do cérebro mamífero e se desenvolvendo o aparelho endócrino, cerebelo, medula espinhal para que pudesse expressar suas necessidades conforme suas formas de crescimento progressivo.

Dezenas de milhares de anos depois surge o neocórtex capaz de programar as funções nobres do ser, como a inteligência, o sentimento, a memória, as aptidões elevadas, o discernimento, a consciência e outros.

Esse é o princípio inteligente causal e eterno que fazemos parte e direciona os neurônios cerebrais, às glândulas de secreção endócrina, onde está localizada a epífise, dentre outros recursos responsáveis pela decodificação do psiquismo.

Todo esse complexo arcabouço em nosso cérebro nos trouxe a inteligência, sendo o Ser Humano o único ser pensante, de forma complexa, na face da Terra.

Com toda a sua complexidade ainda vive ao longo e milhares de anos em uma sociedade em que impera o poder sobre o outro, querendo que ele se submeta às vontades do mais forte.

Vemos esse comportamento a todo instante, sejam nas relações entre pais e filhos, casais, líderes e gestores dentro das organizações e dessa forma leva o ser humano a passar a maior do seu tempo em constante conflito para não se sucumbido pelo poder soberano.

Segundo o psicanalista J. D. Nasio repetimos os mesmos erros, mas elas não são idênticas. Contudo, mesmo ela não sendo idêntica é possível reconhecer como sendo o mesmo objeto, com um pouco de modificação a cada vez que ressurge. Por esta razão, muitas vezes acreditamos que não é o mesmo erro.

Segundo ele existem 3 leis:

  1. A lei do mesmo e do diferente – nunca se repete idêntico a si mesmo, mas é reconhecível sob aspectos diferentes;
  2. A lei da alternância da presença e da ausência – ela se ausenta entre as duas presenças;
  3. A lei da intervenção de um observador que enumera a repetição. Se não tiver um observador não terá repetição, pois a repetição é um processo mental. Ou seja, não existe repetição sem a cabeça de quem repete e sem a consciência.

Se olharmos à luz das neurociências o processo de aprendizagem tem algumas etapas:

  • Eu não sei que eu não sei – totalmente inconsciente;
  • Eu não sei que sei – chegando à consciência;
  • Eu sei que eu sei – consciente de cada movimento;
  • Eu não sei que sei – volta para o inconsciente com o novo aprendizado depois que aconteceu;
  • Eu não sei que eu não sei – internalizado e volta para o inconsciente modificado.

A repetição sadia tem seu lado positivo para autopreservação, autodesenvolvimento e na formação da identidade, por isso precisamos abraçar e integrar tudo dentro de nós e não querer excluir ou eliminar aquilo que não gostamos em nós.

Quando queremos eliminar, excluir ou rejeitar dentro de nós mesmos, então afetamos a forma como podemos perceber o outro.

Por meio de uma terapia ou análise profunda o Ser Humano traz para a consciência seu verdadeiro EU, o Self integrado ao ego para viver em plenitude.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre a busca pelo self, a vida primeva e a evolução humana? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um grande abraço,

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

BIBLIOGRAFIA:

DE ANGELIS, JONNA (Psicografado por Divaldo Franco), TRIUNFO PESSOAL, Ed. Leal, 2022, Salvador
NASIO, J.D., Por que repetimos os mesmos erros, ed. Zahar, 2014. 2ª edição revista, 8ª reimpressão
ROSENBERG, MARSHALL, Comunicação Não Violenta, Ed. Ágora, 2012, 12ª impressão 2022.

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Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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