A Cura Começa Por Dentro: Como lidar com os desafios da vida!
Estou aqui me perguntando: será que devo, de fato, referir a mim mesma em uma coluna como esta? Meu sentido visceral diz que sim. E a inspiração veio quando lembrei do livro de Jill B.Taylor em “A cientista que curou o próprio cérebro” – onde compartilha a experiência insólita de um derrame, seguida da reprogramação de sua mente.
Até meus 30 anos, os desafios da vida seguiam seu curso. Até que experimentei um turbilhão deles: foram muitos e, na escala de intensidade de estresse, acho que experimentei os 5 mais intensos, todos juntos e misturados.
Chorar pelas perdas, ou sorrir pelas bênçãos?
Emoções? Não sabia o que eram, para que existiam. Doía, mas não me permitia sentir, afinal, a vida estava muito apressada para tantos lutos. Pausa, respiração, autocuidado e momento presente não faziam parte da vida de uma “cientista e gestora da saúde” em ritmo frenético.
Precisava continuar, ir em frente. A tuberculose fazia parte dos meus projetos de pesquisa de farmacologia, mas acabou me mostrando “in vivo” seus sinais e sintomas – e eu acompanhava, passo a passo, cada etapa da pleurisia pulmonar avaliando e interpretando o potencial tóxico-terapêutico de cada um dos muitos antibióticos que consumia. Afinal, experimentava na bancada e ao mesmo tempo, em mim, os efeitos da infecção pelo Mycobacterium.
Roberto! Morreu. Maria! Morreu. Márcia! Estou aqui. Essa foi a experiência que deu início a um discreto despertamento: a fila para o raio X e para a retirada de medicação em hospitais de referência para tratamento da tuberculose. Aliás, já tive uma boa experiência com máscaras antes da pandemia!
A síndrome do pânico chegou logo depois, com as tantas crises e tremores diários… O corpo berrou, e tudo parou.
Doutor, me diga se estou ficando louca? Não. Você tem motivos suficientes para expressar estes sintomas. Medicação forte e cuide-se. Está liberada. Ponto.
A partir daqui, inicia-se um longo caminho de silêncio interior, um mergulho profundo. Dor, seguida de aceitação, do exercício diário da gratidão e os primeiros passos da cura. Mudança radical de lentes da vida, exercício do autoamor, do perdão, de tomada de consciência e do desenvolvimento de mecanismos simpáticos à vida, ao bem-estar e à felicidade.
Nasce a partir daí uma nova cientista, não apenas cientista e pesquisadora da biologia celular e molecular mas, sobretudo, tradutora e intérprete da complexa ciência da mente, do corpo e do espírito, e apaixonada pelo eterno ciclo do ensinar – aprender – praticar – ensinar…
Afinal, o que são emoções?
O que elas nos dizem e o que fazemos com elas? Quer dizer que é de minha responsabilidade os sentimentos que derivam de minhas emoções? Jura que há relação entre emoções e o desenvolvimento de doenças?
Sri Sri Ravi Shankar, fundador do Arte de Viver, diz que:
“O mais fundamental de todos os conhecimentos não nos foi dado: como lidar com a própria mente e emoções de forma a desenvolver e aproveitar, em sua máxima potencialidade, o que nossa existência pode nos oferecer”.
É um prazer constatar espasmos da transposição de barreiras da disciplinaridade, das descobertas da epigenética inaugurando a nova biologia, da física quântica e suas revelações práticas na saúde da nova era, e a neurociência demonstrando que é possível treinar a mente e esculpir o cérebro para ter uma vida mais serena e feliz, repleta de sabedoria e relacionamentos gratificantes.
Nós, brasileiros, legitimamos novos modos de aprender e praticar saúde. Afinal, esse avanço já foi iniciado por meio da política nacional de práticas integrativas e complementares, desde 2006, sob um olhar atento e consensual, cada vez mais respaldado pela ciência e pela OMS, voltado ao cuidado continuado, espiritualizado, humanizado e integral em saúde.
Junta-se a esse avanço, a institucionalização das novas práticas, trazendo como exemplo este canal oferecido pela Cloud Coaching, e todos os seus conteúdos inovadores de Educação em Saúde e Desenvolvimento Humano.
Ser feliz é mais fácil do que se imagina. Basta pensar do jeito certo. Já dizia Rick Hanson, neurologista.
Será?
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Quer saber mais sobre como lidar com os desafios da vida e suas emoções? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Abraço de PAZ,
Marcia Coronha
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