Hoje eu quero tratar de bastidores da vida acadêmica… Parece estranho isso? O leitor deste espaço acha que nada tem a ver com o contexto acadêmico e vai me abandonar sem ler o resto? Pois o que vou tratar aqui é uma abordagem que envolve todos vocês leitores, sem exceção. E portanto, peço que acompanhem tudo com muita atenção, refletindo passo a passo quanto às minhas afirmações.
Pois bem, para progredir na vida você faz um curso superior de graduação e, como requisito absolutamente necessário, precisa apresentar o seu TCC (Trabalho de Conclusão do Curso). Caso você esteja fazendo um MBA ou um mestrado, o mesmo se dá para a defesa da dissertação. Mas o caminho tem ainda outro degrau para quem vai fazer o doutorado, quando o candidato precisa defender a sua tese. Independente das diferenças de conteúdo de cada trabalho, em todos os casos há um ponto essencial em comum: o estado interior do candidato perante a banca examinadora.
Depois de haver investido muitas horas para pesquisar e produzir o seu trabalho, às vezes o aluno é levado a refazer várias passagens por determinação do orientador. Controlando (ou tentando controlar) as emoções, é avisado do dia em que enfrentará seus “carrascos” da banca. Convida a família, principalmente os mais próximos, para darem força. Escolhe uma roupa discreta para não chamar a atenção, o que foi a sugestão que recebeu de colegas mais experientes. Enfim, entra na sala com o coração aos pulos, com toda a preocupação do mundo de que tudo dê certo, ao final.
Agora, todo o investimento do aluno será posto à prova em uma sessão com 20 minutos de apresentação e mais cerca de uma hora para os comentários da banca examinadora, incluindo as perguntas que deverão colocar o equilíbrio emocional em estado de alerta. A pré-ocupação da mente com premissas como “não posso ter branco”, “não posso gaguejar”, “aquela pessoa me olha esquisito”, entre tantas outras possíveis, tudo isso só contribuirá para uma desastrosa destruição emocional antes mesmo de começar a sessão.
Como então resolver? Como conquistar a segurança e o relaxamento necessários para se dar bem em uma situação como essa? Como entra positivamente no clima desse encontro formal?
Pois o Coaching oferece respostas para essas perguntas e para dar suporte aos candidatos que estarão em uma situação como essa descrita. Pois as pessoas se comunicam melhor quando estão relaxadas, algo fundamental em um momento importante como a apresentação de um TCC, uma dissertação ou uma tese. E se formos mais radicais, poderemos incluir a apresentação de um projeto para a diretoria de uma empresa no mesmo contexto. Um exercício mental que, frente à banca, muitos tentam utilizar é imaginar que na sala há somente amigos, colegas ou familiares. Mas eu quero trazer um caminho mais substancial e concreto em que o Coaching pode ajudar.
É possível agrupar-se o conjunto de influências que podem prejudicar esse candidato-padrão em três grandes grupos: a crença de que tem dificuldade e medo de falar em público; a incapacidade de autocontrolar a ansiedade e o equilíbrio emocional, bem como a crença de não conseguir criar um roteiro mental para transformar o trabalho realizado em uma apresentação efetiva e interessante. Pois o Coaching está aí com ferramentas positivas em cada um desses grupos: abrir novos horizontes para a boa comunicação em público, apoiar no autocontrole das emoções e acabar com crenças limitantes.
Certamente, o leitor já leu ou ouviu muitas vezes como o Coaching atua nessas áreas citadas, mas é curioso que ainda há pessoas que sofrem (e muito) perante a banca examinadora, esquecendo-se que poderiam ter experiência mais agradável para o raro momento de defender projetos afins à sua linha de estudos e formação acadêmica. Finalizando, sei que são milhares que estão lendo este texto de hoje e, dentre vocês, há um grande número que vivenciará a situação dolorida, como descrita acima, no curto ou médio prazo. Que tal já buscar um Coach que possa ajudar a solucionar dificuldades, limitações ou crenças limitantes? Afinal, todos querem ver você muito feliz, saudável e agitando o merecido diploma na mão!
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