O Institute of Coaching é uma associação de pessoas dedicadas a conhecer a base científica e as melhores práticas de Coaching no mundo. Ele fica localizado em Boston – EUA e tem por principais patrocinadores o McLean Hospital e a Harvard Medical School. Sua missão é mostrar como as melhores práticas em Coaching são solidamente apoiadas pela teoria e pela mais alta ciência.
Como eu sou associado a essa instituição, recebo regularmente muitas notícias e estudos, além de eventualmente ser convidado a colaborar com pesquisas da Harvard Business Review. Pois bem, eu estava preparando o artigo de hoje quando me chegou um boletim com informação muito apropriada para todos os que se interessam pelo Coaching e sua aplicação. Em uma tradução livre, o texto assinado por Margareth Moore, co-Diretora do Institute of Coaching, tem como tema julgamento e autoestima.
Para ela, é fundamental entender a maneira como os Coachees (e até mesmo os Coaches) lidam com o processo de autocritica. O texto explora o tema de por que relaxar e sentir o momento presente consegue melhorar a autoestima e a percepção de nosso valor. Vamos entender melhor a questão?
Aqui está uma maneira de pensar sobre isso. Sabemos que um estado do cérebro consciente é aquele que não julga, pois estará simplesmente aberto a aceitar o momento presente. Por outro lado, a autoestima é o resultado ou a conclusão que se tem quando assumimos o papel de juiz de si próprio: Sou desse jeito? Tenho essa capacidade? Consigo fazer isto ou aquilo?
Esse processo de julgamento acontece como uma força biológica essencial, quase que garantidora da nossa sobrevivência, mantendo-nos sempre vigilante sobre se estamos ou não cumprindo um padrão estabelecido por nossas famílias e/ou as comunidades que frequentamos. Dessa forma, cultivamos a crença de que iremos evitar uma possível rejeição ou mesmo não correremos risco de ficar sozinhos. Simples assim! Simples?
Continuando, se conseguirmos concretizar momentos sem que façamos esse julgamento pessoal, mesmo que por pouco tempo, iremos descer dessa dura e complexa montanha-russa do autojulgamento e conseguiremos experimentar um agradável estado natural do cérebro. A autora chama esse estado de “tá tudo bem, tá tudo certo”. É o estado biológico que especialistas descrevem como o momento em que “cada célula está fazendo o melhor que pode com os recursos ora disponíveis; vamos deixá-las em paz”.
Esse momento e esse espaço será um belo lugar para você estar, pois é ali que se consegue descansar, recarregar as baterias, ter uma boa dose de autocompaixão e gerar muito autorespeito. Vale a pena tentar criar esses momentos e esse espaço, pois com certeza você se tornará um visitante regular.
Meus amigos, o texto da Margareth Moore parece simplório e óbvio. Mas será que você tem praticado esse exercício de sempre se olhar como andando para frente e para cima? Que tal começar a praticar?
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