Provavelmente, muitos dirão que este autor passou pela dificuldade de inovar ao inspirar-se e, quase que integralmente, reproduzir o artigo de Fausto Motter, publicado no site da SAP. Esta é uma empresa global de tecnologia de informação que se apresenta com a visão de ajudar o mundo para este caminhar melhor e em ampliar a perspectiva de vida do ser humano, como um propósito mais elevado. Tenho certeza absoluta que grande parte dos Coaches que acompanham este espaço têm visão e propósitos bem similares.
Continuando, muitos clientes que recorrem ao Coaching estão embaralhados entre questões básicas do cotidiano com as oportunidades que as novas tecnologias apresentam. Daí, INOVAR também cabe para um profissional (Coach ou Coachee) que busca ter sucesso nas suas escolhas. Como sugere o Fausto Motter, procure a definição de “transformação digital” no Google e terá diferentes abordagens, levando-o a um entendimento pior do que tinha, antes da busca. Ainda segundo o Fausto Motter, a dificuldade de interpretar ”transformação digital” passa pela questão de que não se conceitua um fim, assim como aconteceu com diversas outras buzzwords (palavras-chave) que explodiram no mundo corporativo.
Continuando com o Fausto Motter, a “transformação digital” trata de um meio. Sustentada sobre novas formas de pensamento e criação, processos enxutos, digitalização, aprendizagem, soluções analíticas e preditivas, impressoras 3D e outras tecnologias, tudo contribuirá para a criação de novos modelos de negócios e a revisão dos modelos já existentes. Obviamente, o mundo seguirá necessitando das empresas seculares de extração e transformação industrial, mas operadas de forma diferente.
Retomando o cotidiano corporativo, quando se analisa em detalhes as ferramentas existentes e as novas possibilidades, percebe-se que, uma década atrás, o desafio estava na integração, mobilidade, padronização de processos, entre outros temas que, geralmente, tinham nas plataformas de tecnologia uma grande limitação. Não funcionava como se esperava porque a plataforma não permitia. Atualmente, com muitas novidades em soluções tecnológicas, esse problema está bastante resolvido (ou encaminhado) e surge outro, mais desafiador: faltam boas ideias e propostas para aglutinar e identificar as possibilidades de inovação.
Portanto, como nos afirma Fausto Motter, a palavra-chave que justifica novos investimentos em tempo e dinheiro chama-se INOVAÇÃO. Fazer funcionar o atual já sabemos, mas como enxergar as oportunidades de criar e inovar? Como buscar a inovação, aportando criatividade em um universo que construímos sempre tão distante de qualquer tarefa não cartesiana? Design Thinking é um método que pode ajudar a aglutinar e, de fato, utilizar todas as outras ferramentas. Aí então, as palavras da moda começarão a fazer mais sentido.
Agora, retomo eu as rédeas dessa conversa virtual para perguntar aos Coaches: como você pode administrar seu próprio negócio, conhecer novas tecnologias, desenvolver processos criativos e adotar práticas bem-sucedidas junto aos seus clientes? Lembre-se que, resumidamente, seu negócio em Coaching busca “melhorar a vida das pessoas, como um propósito mais elevado”. Você é previsível ou inova no que faz?
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