A empreendedora sou eu e não fujo da raia nunca!
Hoje nós vamos falar sobre a 8ª maravilha do mundo. Nós mulheres! Mulheres poderosas de todos os jeitos, mães, avós, empreendedoras, líderes, educadoras, gestoras, casadas, solteiras, entre outras.
Você sabe quantas mulheres têm no Brasil? Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019 somos 100,5 milhões de mulheres! 1,8% a mais do que homens. 52,6% dessas mulheres trabalham, sendo 34,4 milhões responsáveis financeiramente pela família e 24 milhões são poderosas empreendedoras.
Outro dado muito relevante é que no Brasil 18,6 milhões de pessoas sofrem de depressão, sendo que a incidência de depressão é pelo menos duas vezes maior nas mulheres.
E também a ciência agora apareceu com uma notícia boa para nós mulheres! A felicidade tem também uma questão genética. Na Universidade do Sul da Florida, pesquisadores analisaram o DNA de 345 pessoas – 193 mulheres e 152 homens. Eles investigaram a relação entre felicidade e um gene chamado monoamina oxidase (MAOA), responsável por controlar a atividade de enzimas que quebram duas substâncias de prazer e bem-estar: dopamina e serotonina. A versão menos ativa desse gene faz com que estes dois neurotransmissores fiquem mais tempo no cérebro. Ou seja, você se sente melhor por mais tempo.
Só que isso só funciona com as mulheres.
No entanto, após avaliar outros fatores, como idade, educação, renda financeira e um questionário sobre felicidade, os pesquisadores perceberam que aquelas que tinham a versão “light” do gene eram mais felizes. Mas entre os homens isso não fazia a menor diferença. Os cientistas desconfiam que a culpada seja a testosterona: ela apaga os efeitos positivos do gene.
Enquanto os dados demográficos nos apontam coisas e a cultura nos determinam coisas, a ciência vai descobrindo outras coisas. Fantástico! Mas o que nos interessa mesmo é o nosso aqui e agora.
A mulher, na maioria das vezes, é ensinada desde cedo a cozinhar, lavar, passar, limpar a casa, entre outras diversas tarefas de casa. Ou seja, além da profissão de sermos donas de casa, muitas mães, esposas, cuidadoras de idosos entre outras, eu diria que somos e fazemos o que tem que ser feito. A famosa dupla jornada. É uma pegada super empreendedora, não acha? Pra fazermos tudo isso precisamos de: iniciativa, ousadia, persistência, atitude, visão, liderança, gestão, proatividade, entusiasmo, etc… todas características do empreendedorismo. É como o cantor Djonga diz:
Toda mulher nasce de outra mulher. Por isso são fortes duas vezes.
E daí resolveu se dizer que mulher faz 10 coisas ao mesmo tempo, enquanto o homem só uma. Sendo assim nós mulheres compramos essa crença e é claro que sobrou para nós. Começamos a repetir: “Ah! Deixa que eu faço!” mesmo já ocupada com trocentas outras tarefas.
Então, nós acreditamos que somos o sexo forte, que aguentamos mais dor que os homens por sangramos uma vez por mês e por sermos capazes de parir. Por que temos que viver sempre comparando e não vivendo, aprendendo, conhecendo nossas possibilidades e habilidades reais, nossas fraquezas, nossas debilidades, nossos desejos e necessidades? Simples assim.
Então com tantas crenças que temos sobre nós mesmas, acabamos nos tornando o nosso próprio carrasco.
No entanto, essa mulher forte também precisa de um tempo, um respiro, entende? Ou seja, é importante encorajá-las desde meninas a serem o que quiserem e a ter autoestima em diversos aspectos de suas vidas, porque isso faz toda a diferença no nosso dia a dia. É preciso acreditar em si mesma, mas respeitando o seu tempo e seus limites momentâneos.
É incrível observar como a mulher tem facilidade de reinventar! Queimou o arroz? Então faremos bolinho de arroz! Não é atoa que a palavra mulher começa com “m” de milagre, porque é cada um que nós realizamos, não é?
A vida não foi fácil, mas não consigo falar que foi difícil pois fiz dela fácil.
Antes de fazer o que não se sabe tudo é difícil. Mas depois que você atravessou o rio a nado sem saber nadar, o que parecia difícil parece fácil para quem só vê, sim parece fácil por que você foi lá e fez.
Para mim, ser empreendedora é não fugir da raia e fazer o que deve ser feito. E se puder rir de si mesma no meio de tudo isso, melhor! Até porque o humor deixa tudo mais leve, e humor é questão de mentalidade.
Um dia eu me dei conta que eu sou engraçada porque contava momentos difíceis da minha vida e as pessoas riam e até eu ria falando sobre minha carreira como artista, refletindo sobre relacionamentos, mudanças, família, terceira idade, viagens entre outros assuntos.
E daí como uma boa empreendedora que sou, criei um Stand Up e fiz acontecer. Estreei no teatro A poderosa sou eu.
Um papo leve, gostoso, inspirador e divertido para Empoderar as mulheres e deixar a vida mais leve em tempos de pandemia. Olha aí um pedido legal para homenagearmos as mulheres no mês de Março, o mês da mulher!
Eu acredito que a melhor coisa da vida é poder fazer a vida acontecer do seu jeito! Como diz a música My Way do Frank Sinatra.
Eu estou aqui para te mostrar que se você tem vontade de fazer algo que nunca fez, FAÇA! Não se prive de fazer algo inovador. Não deixe que a insegurança te trave, estamos neste mundo para viver, então, VIVA!
E aí, você tem feito a vida acontecer do seu jeito?
Gostou do artigo? Quer saber mais como ser uma empreendedora? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Leila Navarro
https://www.leilanavarro.com.br/
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