A maternidade mata a mulher
A Maternidade e os Diferentes Arquétipos Femininos
Em uma entrevista recente, a atriz Luana Piovani declarou que “a maternidade mata a mulher e que a maternidade não é nada sexy.”
Preciso concordar com a Luana e devemos lembrar que o arquétipo da grande mãe é Deméter na mitologia grega e Gaia na mitologia romana. A maternidade é um dos arquétipos dos inúmeros que nos completam como mulher. Assim, mata a mulher quando a mulher mata todos os outros arquétipos e só dá vida ao arquétipo da mãe.
A maternidade tem um imenso valor e pode ser leve para a mulher quando ela não mata a sua sexualidade, o seu desejo de aprender, de estudar, de crescer profissionalmente, de viver relacionamentos, de ter vida social…
A maternidade mata a mulher quando ela não se permite ser cuidada e ajudada, quando ela não tem um parceiro ou parceira que, de fato, compartilhe consigo as dores e as delícias da maternidade. E a maternidade não é sexy nem sensual, mas a mulher pode e merece ser sexy e sensual apesar da maternidade. Uma coisa não deve anular a outra.
A deusa mãe é Deméter (ou Gaia na mitologia romana) que representa aquela que nutri, alimenta, cuida. Representa a fertilidade, a abundância e amor incondicional. Porém, a maternidade ou o instituto maternal é uma parte da mulher e não é o todo.
Mesmo a mulher que não gera ou cria um filho pode se deixar dominar por este arquétipo e “adotar” outros (cônjuge, pais, amigos, colaboradores etc.) como seus filhos.
Quando a mulher viva única e exclusivamente para o outro sendo a única provedora daquilo que ele(a) deseja ou precisa, ela se abandona e, ao se abandonar, pode num determinado momento da vida viver um deprimente momento do que chamamos de “síndrome do ninho vazio”.
Ter consciência de que somos múltiplas, que podemos e devemos deixar viver todas as outras mulheres que existem em nós é fundamental para garantir uma vida muito mais saudável em todos os aspectos seja nos relacionamentos com os filhos, com parceiros(as), com amigos, colegas, na vida financeira, profissional, social e por aí vai.
Somos PHAADHA porque carregamos a influência dos arquétipos de Perséfone, Hestia, Artêmis, Atena, Demeter, Hera e Afrodite. Assim, somos a menina/filha, conselheira, livre, intelectual, profissional, mãe, esposa/companheira, sexy, sensual, vaidosa e MULHER.
Dê vida a todos os seus arquétipos e não mate as mulheres que existem em você.
Me conta, qual ou quais arquétipos/mulheres você tem matado?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Maternidade e os Diferentes Arquétipos Femininos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em orientar.
Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/
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