A Oratória na Era das Reuniões On-line, como usá-la?
As atividades remotas oficializadas em muitas das companhias decorrente ao isolamento social, ocorrido nos últimos 14 meses de pandemia mundial, abriram a necessidade do aprimoramento da habilidade de comunicação entre os profissionais.
Como diz o historiador, falar em público é um dos desafios mais temíveis das pessoas. E, com a tecnologia, abriu a ferida da insegurança comunicativa entre os profissionais que não possuem essa aptidão desenvolvida. Todavia, entendo que indiferentemente do setor de atividade deste profissional, todos estão propícios a se apresentarem. Isso principalmente para os seus líderes diretos, justificando suas demandas nos respectivos projetos.
E como se comunicar sem demonstrar insegurança? Quais características são necessárias para atender às expectativas do superior e do cliente? A oratória na era das reuniões on-line, como usá-la??
São perguntas que chegam diariamente nas minhas redes sociais e nas palestras que ministro para executivos, empreendedores, professores, profissionais em geral. O que mais me preocupa é perceber que esses mesmos profissionais pensam que uma reunião on-line é como uma live no Instagram. Ou então um vídeo no Tik Tok. Tudo pode ser feito e não existe preocupação sobre qualquer julgamento, pois estamos em um ambiente residencial e tudo pode acontecer.
Engana-se o profissional que não se prepara para esse momento de explanação conceitual do processo interno das atividades de sua responsabilidade. Porque, justamente, o colaborador tem que entender que a flexibilidade oferecida pela empresa é para gerar qualidade de vida. E, ao mesmo tempo, espera que ele mantenha os valores corporativos no seu habitat natural. Indiferentemente de quem esteja à sua frente, diretor ou cliente, a postura comunicativa deve prevalecer ao longo de todo o período da comunicação em si.
Não há explicação de vermos cenas horripilantes de diversos profissionais que esquecem que estão em um processo remoto. Fogem do básico que um colaborador, gestor ou qualquer pessoa, que se prontifica a representar a empresa contratante, de manter o respeito perante o interlocutor, indiferentemente dos meios de comunicação.
A liberdade da comunicação está se tornando libertinagem corporativa.
Abrem precedentes fundamentais de criação de política comunicativa interna nas companhias. Tudo isso para ampliar as fronteiras e usar a oportunidade que a tecnologia nos permite para chegarmos em todos os continentes numa fração de segundo. Mas com a oratória, a retórica e a expressão correspondentes ao público interessado pelo produto ou serviço da empresa.
E afirmo, abertamente, que podemos ser naturais, espontâneos, livres para criação. Isso porque se extrairmos das pessoas o que elas possuem, o seu conhecimento, teremos então o entendimento contínuo entre todos. E veremos que mesmo diante da dificuldade de explanação, todos aproveitarão de uma excelente comunicação.
Não se deixe levar pelo ambiente interno da sua casa, pelas pessoas que o cercam, indiferentemente que não tenha ninguém para cuidar do seu filho. Ou que o seu bichinho de estimação não para de se manifestar com ruídos. E que tais ruídos possam gerar descontentamento na pessoa que se dedicou em te ouvir e receber o que você tenha a oferecer. Portanto, VALORIZE, RESPEITE e COMUNIQUE-SE com ASSERTIVIDADE e será um profissional reconhecido pelo mercado de trabalho.
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Sidney Botelho
http://www.sidneybotelho.com.br
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