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A ovelha negra

A quebra dos conceitos e pré-conceitos é amedrontador para a maioria das pessoas.

A ovelha negra da família vem para fazer diferente. Não aceita a repetição. Foge do sintoma familiar muitas vezes sem nem saber do que se trata.

A ovelha negra é aquela que se destaca, que pode demonstrar para o conhecido que pode haver muito mais na vida do que o que se conhece.

Ela é negra por ser fora de um padrão que não serve para ela e que, muito provavelmente, não serve mais para outros membros da família.

É alguém da família que é confundida com um rebelde ou que não sabe o que quer da vida.

Isso é um grande equívoco.

Aquele(a) que traz o novo, o diferente, traz a chance de repensar, de mudar, de crescer.

Há pessoas que entendem rapidamente que as ovelhas têm a chance de mostrar para a família padrões que podem ser quebrados sem prejuízo. Outros familiares não conseguem demonstrar isso.

O que quer dizer esse termo “sem prejuízo”?

Quer dizer fazer algo de diferente, algo novo, desconhecido, sem prejudicar nem aos outros, nem a si mesmo. Ou seja, agir conforme sua alma, respeitando seu mais profundo ser, sem levar dor nem a si, nem aos outros.

É preciso conhecer-se e aceitar-se para construir seu próprio caminho.

Os julgamentos são cruéis, tanto de outras pessoas quanto das próprias pessoas ditas ovelhas negras, essas que muitas vezes podem ser agentes facilitadores de mudança mas infelizmente apresentam julgamentos ferrenhos para si mesmas.

A quebra dos conceitos e pré-conceitos é amedrontador para a maioria das pessoas.

Peguemos por exemplo as pessoas em relação ao trabalho. Não é preciso ser uma estrela no mundo para se tornar alguém que através das próprias facilidades, habilidades e interesses, possam se sentir plenas, independentemente de uma formação de conhecimento formal. Não que a formação formal não seja importante, mas ela sozinha não quer dizer muita coisa.

Precisamos descontaminar o mundo da máquina que nos diz: faça mais do mesmo, sinta-se alguém sendo igual aos outros, use o que os outros usam, faça o que todos fazem.

Precisamos valorizar a beleza da diferença!

Para isso precisamos enxergar o que há de mais sutil em nós mesmos e nos outros. Com coragem e a boa ousadia, podemos encontrar o melhor de nós mesmos e aproveitar esse encontro sem receio.

Ovelha negra, branca, azul, rosa, multicolorida ou incolor. Seja a sua cor, com fé e amor. Busque aquilo que faz sentido para você. Contribua com o mundo a partir de quem você é. Cada um de nós é um ser único, sem cópia. Faça disso uma missão e veja o que acontece.

Não vamos mais aceitar a artificialidade. Vamos sim, sair em busca deste arco íris e de sua harmonia.

Rosangela Claudino tem vivência em culturas organizacionais de portes e segmentos diferentes, como: Laborterápica Bristol e American Express. Com experiência em áreas de recursos humanos passou a atuar em consultoria própria de seleção, desenvolvimento de pessoas e implantação de gestão estratégica de RH, agregando conhecimentos e compartilhamento em outros segmentos como: alimentação, tecnologia e financeiro. Pós-graduada em Administração com foco em RH e Marketing, com Formação em Coach reconhecida pelo ICF (International Coaching Federation) e Psicanalista formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, atua também em conselho de administração e atende em consultório particular. Mentora e Coach do programa, PROVOCA – Programa Vocação e Carreira, desenvolve e atua em seus atendimentos valendo-se de técnicas de Coaching, ferramentas de RH e gestão estratégica de negócio, associadas a escuta diferenciada da psicanálise.
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