Há alguns anos, o epicentro para a insatisfação profissional se tornou a ausência de propósito. Uma pesquisa publicada na revista Você S/A, ed. 183 de agosto/2013, realizada pela Walk and Talk, que entrevistou 4.270 profissionais brasileiros, tinha como objetivo descobrir qual é a maior fonte de motivação destes participantes, e constatou que o principal fator é “ter um propósito”, com 40%.
Embora este fator esteja mais evidente recentemente e tenha ganhado força com a globalização, o fato central é que, em geral, as pessoas têm dentro de si, a imensa vontade de unificar a vida pessoal com a vida profissional. Ainda que saibamos que “a vida é um todo indivisível” (em aspas, pois representa apenas um trecho de uma das frases de Mahatma Gandhi), insistimos em segregar nossas vidas entre pessoal e profissional – talvez esta seja uma forma inconsciente de aceitar que elas deverão permanecer em lados opostos.
O intenso desejo de unificar esses dois mundos (o profissional e o pessoal) pode ser comparado a uma bomba-relógio instalada dentro de cada pessoa. Essa tal “busca por propósito”, ganha força cada vez que nos deparamos com um abismo entre a vida profissional e a vida pessoal. Esses abismos podem ser chamados também de crises. Sim! Quando, aos trinta, o pai percebe que tem pouco tempo com o filho, ou a moça que, ao completar trinta e cinco se viu bem-sucedida profissionalmente e sem uma aliança no dedo anelar da mão esquerda. São momentos como esses que o mundo para e só lhe resta pensar sobre se o caminho que trilhou durante tanto tempo é o que te conduziu aos resultados mais desejáveis.
A propósito, qual é o seu propósito? Se para você o propósito também é o mais importante, o quão próximo você se considera de estar vivendo a vida que sente que merece viver?
Eu espero que sua resposta para esta pergunta seja “muito próximo”, mas se não for, fique tranquilo! Existe um exército de pessoas preparadas para te ajudar.
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