MUNDO: A Próxima Explosão de Produtividade no Trabalho!
Amigos leitores, como vocês bem sabem, este espaço procura explorar estudos divulgados por instituições de primeiro nível. Trazer tendências que se tornarão realidade e farão parte de nosso dia a dia, em muito pouco tempo. Hoje, a referência escolhida é um recente artigo publicado na MIT Technology Review, da autoria de dois colaboradores daquele instituto. Erik Brynjolfsson, professor em Stanford e diretor do Stanford Digital Economy Lab. E Georgios Petropoulos, pós-doutorando no MIT, bolsista de pesquisa em Bruegel e bolsista no Stanford Digital Economy Lab. Como podem perceber, uma fonte bem confiável!
A essência desse estudo está associada à premissa de que:
“A Inteligência Artificial e outras tecnologias digitais têm sido surpreendentemente lentas para melhorarem o crescimento econômico”.
Para comprovar essa afirmação, os autores usam dados da economia americana e afirmam que, desde 2006, o crescimento médio da produtividade no trabalho foi de 1,3%. Contudo, no início de 2021 e mesmo considerando haver a pandemia da Covid-19, a produtividade no trabalho alcançou a incrível marca de 5,4%. A justificativa está em que, impulsionada por avanços em tecnologias digitais, como inteligência artificial, o crescimento da produtividade está mais acelerado.
Apenas para lembrar que, conceitualmente, “produtividade no trabalho” pode ser definida como uma relação entre as saídas (o que foi produzido) e os recursos aplicados para obter essas saídas.
O artigo citado tomou por base os dados de produtividade no trabalho a partir das publicações do Bureau of Labor Statistics dos EUA, o que motiva esclarecer o método de cálculo ali adotado. A medida de produtividade do trabalho, citada no artigo, compara o crescimento da produção com o crescimento das horas trabalhadas. Enquanto as medidas da produtividade total dos fatores (conhecida como produtividade multifatorial), compara o crescimento da produção com o crescimento de uma combinação de insumos. Por exemplo: trabalho, capital, energia, materiais e serviços adquiridos. Se estiver interessado em mais detalhes (em inglês), clique aqui.
Continuando com o estudo citado, a pesquisa do MIT (bem como outros estudos sobre o tema) concluiu que:
“A tecnologia, por si só, raramente é suficiente para gerar benefícios significativos. Os investimentos em tecnologia devem ser combinados com investimentos em novos processos de negócios, competências”.
Um exemplo dado pelos autores, trazendo evidência passada, está no caso das fábricas americanas que ficaram estagnadas por muito tempo após o advento da energia elétrica. A principal explicação é que foi preciso haver modificação nos processos e nos conceitos de fabricação para, depois, aproveitarem a nova realidade de energia em ganhos de produtividade.
Os autores indicam três razões para que seja possível prever que o crescimento da produtividade no trabalho será maior agora do que nos “anos dourados da década de 90”.
A primeira razão está na disponibilidade de várias inovações tecnológicas, em que a Inteligência Artificial desponta como uma das mais importantes. Conforme o artigo, cabe lembrar que “o desenvolvimento de algoritmos de machine learning, aliado à queda nos preços para o armazenamento de dados e melhorias na capacidade de computação”, tudo isso tem favorecido com que as empresas (incluindo as pequenas e médias) tenham acesso a essas inovações e, dessa forma, possam desenvolver seus negócios com melhores resultados e produtividade.
Como segunda razão para projeções de aumento da produtividade, os autores destacam que as ciências biomédicas e o setor de energia também têm sido beneficiados por inovações tecnológicas. Para exemplificar, o artigo cita a dinâmica na concepção de novos remédios, o que tem como marca relevante a vacina RNA mensageiro. Por outro lado, conquistou-se “queda acentuada do preço da energia solar e aumento da taxa de eficiência de conversão de energia”, com sérias implicações até mesmo para o meio ambiente. Vale lembrar, a Covid-19 foi uma tragédia para o mundo, mas obrigou empresas e profissionais a se adaptarem a um novo modelo de trabalho (híbrido, com a necessária alternância entre o remoto e o presencial), tendo influência positiva nos ganhos de produtividade.
Por fim, o terceiro motivo alegado está em alinhamento com políticas públicas na área fiscal e monetária, gerando sensível expansão na economia. No Brasil, como cita o artigo, as medidas de estímulo atingiram mais de R$ 1,169 trilhão, segundo o Ministério da Economia. Os autores completam o estudo com uma constatação, aqui resumida:
“Quando se junta os três fatores: os avanços tecnológicos, o plano de reestruturação do trabalho e a economia em expansão, está construído o cenário ideal para o aumento da produtividade”.
E, por conseqüência, acontecem os impactos positivos em padrões de qualidade na vida das pessoas.
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Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br. Espero que o assunto tenha sido do seu interesse e que dele venha a tirar grande proveito no seu cotidiano.
Até a próxima postagem!
Mario Divo
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