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A Resiliência no Panorama Atual

Diante do novo, seja bom ou ruim, é preciso ter flexibilidade para fazer uma leitura correta das evidências. Para isso é preciso desenvolver a Resiliência!

A Resiliência no Panorama Atual

A Resiliência no Panorama Atual

Nada será como antes! O normal passou a ser diferente, nada daquilo que já vivemos ou conhecemos de fato. Cada vez mais o nosso contato com o mundo se dá através da janela de nossa casa, do computador e do celular. Porque é isso que o momento nos pede.

Olhando no retrovisor da vida, vemos que o mundo seguia em sua “calmaria”, dentro de uma zona de conforto no que já era conhecido. Tudo fluía, as guerras, as crises políticas e econômicas. O avanço da tecnologia colocando em risco várias profissões, assim como o meio ambiente em degradação.

Em 2019, o Brasil já era manchete. O site de notícias R7 que havia publicado que, de acordo com OMS, no ranking das Américas ocupávamos o segundo lugar, com um número estimado de 12 milhões de brasileiros, com Depressão e Ansiedade (21 de agosto de 2019, site https://esbrasil.com.br/brasil-pais-mais-estressado/).

Como se já não bastasse, no início de 2020, o planeta foi sacudido por um elemento invisível e intangível. O Coronavírus instalou um novo cenário de caos. Ele trouxe um sentimento de impotência diante da falta de controle, da falta de informações, uma realidade que muda a cada novo momento. Mas a perda de vidas é incontestável. Então como sobreviver a isso?

A pandemia é um exemplo claro do que é a nossa vida. Podemos estar numa calmaria, na zona de conforto, mas sempre aparece uma nova crise. Com a qual temos que lidar e para a qual temos que estar preparados.

Diante do novo, seja ele bom ou ruim, precisamos ter flexibilidade para fazer uma leitura correta das evidências da realidade que se apresentam. Para isso, precisamos desenvolver a nossa Resiliência. Porque é por meio dela que nos capacitamos para saber agir e buscar as melhores respostas diante de novas adversidades.

Nós, seres humanos, temos um organismo complexo e o Estresse é um Sistema que nos protege. Em outras palavras, toda vez que passamos por algo novo do qual temos expectativas, ou acontece algo inesperado, o nosso organismo se prepara. Ele aciona para isso um circuito energético e químico através dos hormônios para que possamos dar conta e manter a saúde

Numa linguagem bem simples seria dizer que diante dos estressores cotidianos que podem ser positivos, como o nascimento de um filho, uma promoção no emprego ou negativos como a perda de um ente querido, um feedback negativo no trabalho, isso pode afetar a nossa homeostase que se rompe e precisamos passar pela crise nos recuperar e buscar um novo equilíbrio

Nestes tempos de pós-modernidade, onde o consumo é altamente valorizado e a vida é deixado em segundo plano, não tem saúde que resista a tantos estressores, por isso precisamos aprender a lidar com eles.

Neste momento de Pandemia, as pessoas voltaram para casa e vivem intensamente num espaço restrito de suas casas com os seus familiares. Enquanto outros foram apartados deles. A tábua salva-vidas de muitos tem sido as redes, seja para o estudo, o trabalho e os relacionamentos.

Nesse emaranhado, podemos agir pautados pela análise das evidências e dos riscos ou guiados pelos nossos sentimentos. Isso pode gerar uma distorção e o nosso organismo pode não resistir e daí adoecemos. Nesse contexto podem aparecer a Depressão, a Ansiedade, entre outras doenças físicas ou emocionais.

Assim o ser humano vai precisar apreender a lidar com a constância das crises, e para manter a saúde é necessário ter muita Resiliência.

Nesse ponto entra a importância do preparo do profissional de saúde. Ele precisa estar apto para auxiliar o seu cliente na busca de estratégias para gerenciar o estresse e as adversidades.

É importante lembrar que o início dos estudos científicos da resiliência datam da metade do século passado. No Brasil, à partir da década de 1990. E apoia-se na estrutura da Terapia Cognitivo Comportamental baseada em evidências.

É muito importante lembrar que as novas tecnologias são o anseio para maior comodidade do ser humano. Por outro lado, ela desumaniza as pessoas causando muitas vezes o afastamento entre elas, por isso use com sabedoria.

Vamos a um fato concreto, quem hoje faz uma ligação ou uma visita sem avisar?

As pessoas se falam pela rede, seja por escrito ou por áudio, mesmo que não tenha melhor qualidade que uma ligação comum.

A videoconferência passou a ser a palavra de ordem para um atendimento de saúde, seja médico e psicológico, seja para uma reunião empresarial. Até um contrato de compra e venda de imóvel se faz através da videoconferência. Inclusive a assinatura de contratos não exigem mais a presença física.

O fato é que a pandemia acelerou um processo em curso. As empresas colocaram os seus funcionários in home office no prazo de 24 horas. Escolas e professores tiveram que se reinventar, nem sempre com ferramentas adequadas, mas que foram sendo aprimoradas.

Se por um lado as pessoas melhoraram a sua qualidade vida por não enfrentarem horas de trânsito para chegarem ao trabalho, por outro lado se isolaram do convívio social e passaram muitas vezes a estender a sua jornada de trabalho.

Para muitos o trabalho deixou de ser por horário e passou a ser por demanda…

O fato real é que os avanços alcançados em termos de tecnologia não vão mais retroceder. Precisamos utilizá-los com o maior benefício possível em nossa qualidade de vida.

“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros” (Gandhi)

Esta frase de Gandhi mostra que toda a adversidade pode se transformar numa oportunidade.

Por tudo isso, acredito que outros profissionais de saúde podem utilizar essas ferramentas para se instrumentalizar e assim obter melhores resultados para os seus clientes.

Em 2018 teve início o Grupo de Pesquisa da PAR, Psicoterapia na Abordagem Resiliente. O Grupo desenvolve um trabalho científico no sentido de obter uma metodologia onde se utilizam os Modelos de Crenças Determinantes do Comportamento Resiliente. Desse modo, os pacientes podem construir a sua resiliência e criar estratégias de enfrentamento e gerenciamento do estresse e das adversidades.

Análise de Contexto, Autoconfiança, Autocontrole, Conquistar e manter pessoas, Empatia, Otimismo para a vida, Leitura corporal e Sentido de vida. Através da ressignificação dessas crenças, o paciente pode adquirir maior flexibilidade para lidar com as adversidades.

As respostas dos pacientes atendidos dentro dessa metodologia têm se mostrado bastante eficientes. E isso sugere uma nova forma trabalho para os profissionais da Saúde (Médicos e Psicólogos).

Este ano de 2021 a SOBRARE estará lançando o curso de Especialização em Psicoterapia na Abordagem Resiliente, para médicos e psicólogos, as inscrições já estão abertas por meio do link
http://sobrare.com.br/certificacao-par/

Aproveite a oportunidade!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Resiliência assim como a Psicoterapia na Abordagem Resiliente? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/

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Natália Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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