Agilidade Emocional, como anda a sua?
Segundo Susan David, Psicóloga da Escola de Medicina de Harvard, uma pessoa com agilidade emocional ou ágil emocionalmente é capaz de reconhecer, compreender e regular as suas emoções, respondendo a elas de forma consciente e coerente com os seus valores.
Esse conceito deixa muito evidente o quanto que a agilidade emocional é uma habilidade valiosa e poderosa para preservar e promover a nossa saúde mental, tornando-se quase um “sonho de consumo” para a nossa vida, não é mesmo?
Portanto, quero aquecer esse tema, te convidando para uma rápida autoavaliação de 4 perguntas-chaves:
- De 0 a 10, como anda a sua Agilidade Emocional?
- O que falta para ela chegar na nota 10?
- Como você tem agido / reagido as situações de stress do seu dia a dia?
- O quanto você consegue compreender os “recados” que as suas emoções mais desagradáveis – como raiva, tristeza, desconforto, angústia, medo – diariamente te dão?
E aí? O que essa reflexão revela sobre você?
Lidar com as emoções costuma ser um grande desafio, afinal a maioria de nós não aprendeu gestão emocional na escola. ”Ouvir” o que uma emoção quer nos dizer não é uma habilidade que “vêm de fábrica”. Essa é uma habilidade que precisa ser desenvolvida e treinada!
Por não termos repertório para lidar com as nossas emoções, costumamos, principalmente diante daquelas que mais nos incomodam, engarrafá-las ou ruminá-las – essas são as principais reações padrões, ou seja, é possível que você ou “engula” e faça de conta que essa emoção não existiu, ignorando a mensagem que ela veio te dar e disfarçando que está tudo bem, ou que você supervalorize e fique horas, dias, se lamentando, remoendo e revivendo a emoção.
Mas, CUIDADO! Nenhum desses dois padrões é saudável. Ambos sugam nossa energia e nossa saúde mental!
Precisamos aprender a lidar de forma diferente com as nossas emoções.
Chega de ficar no extremo! Bora desenvolver essa habilidade e ser mais ágil emocionalmente.
Mas, como fazer isso? Por onde começar?
Não há uma fórmula única, nem mágica, mas existe um caminho de desenvolvimento a ser percorrido e nesse artigo vou compartilhar com você 3 DICAS PRÁTICAS, que podem te ajudar a dar os primeiros ou próximos passos.
Vem comigo e “mãos à obra” e lembre-se: “a gente fica melhor naquilo que treina mais” então vamos treinar AGILIDADE EMOCIONAL na prática e para isso precisaremos de muita ATENÇÃO, INTENÇÃO E AÇÃO:
Passo 1:
Diante de uma situação estressante, pare e coloque a sua atenção no que você sente e em como o seu corpo reage fisiologicamente. Conseguir dar nome a sua emoção é o começo desse processo. Ao nomeá-lo, você então aciona a sua razão e consegue pensar sobre a sua emoção, saindo do “modo automático”.
Passo 2:
Após flagrar e dar nome a sua emoção, podemos dizer que você já conseguiu evoluir para a segunda fase que, são aqueles poucos segundos entre o “estímulo e resposta”. É quando você consegue antes de “atacar ou fugir” pensar em qual é a sua intenção com a sua resposta, se perguntando: “Quem eu sou agindo dessa forma? Quem eu gostaria de ser? Qual é a melhor resposta nesse momento para essa pessoa / situação?”
Passo 3:
E por fim, se conseguir chegar nessa fase, podemos dizer que você já está agindo de forma emocionalmente ágil, ou seja, que você conseguiu acolher e compreender o que sentiu, conectar emoção com razão e escolher a sua ação, respondendo conforme os seus valores e de forma coerente com quem você quer ser!
Fácil? Não! Transformador? Muito! Então faça sua escolha e lembre-se que não existe Alta Performance & Saúde Mental sem cuidarmos das nossas emoções e relações!
Eu sou Ellen Ravaglio e a minha coluna “Alta Performance & Saúde Mental” tem como objetivo instigar a exercitar o autocuidado, o cuidar do outro e do negócio de forma consciente e sustentável.
Gostou do artigo? Quer saber aprender a lidar de forma diferente com as nossas emoções e ser mais ágil emocionalmente? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Forte abraço,
Ellen Ravaglio
https://www.vikaas.com.br
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vikaas@vikaas.com.br
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